O trabalho dignifica o homem...

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 23/03/2022
Horário 04:30

Max Weber (1864-1920), jurista e economista alemão, considerado um dos fundadores da sociologia, disse que “o trabalho dignifica o homem”. Weber destacou que o trabalho se encaixava como uma das ações sociais mais nobres e dignas presentes na sociedade. E dignificar significa dar dignidade, enobrecer e realmente o trabalho possui um papel importante para isso, desde que, claro, seja realizado em condições salubres e respeite o ser humano que está realizando aquela função. O trabalho não apenas dignifica o ser humano, mas dá sentido à sua existência. Nos torna úteis para o outro e para nós mesmo. 
O cenário de atividade econômica e de mercado de trabalho em 2022 é bastante incerto. O Brasil, por enquanto, e não sabemos até quando, continua com seus mais de 12 milhões de pessoas desempregadas, e essa realidade faz parte de um cenário que jamais será agradável para ninguém. Repensar o quanto isso e para quem se encaixa, pois devido uma situação mundial, de uma pandemia e agora uma guerra, já algum tempo, estamos vivenciando um dos momentos mais intempéries da nossa história. Será preciso muita paciência, dedicação e principalmente integridade de nossos representantes para que esse cenário tome medidas assertivas e que dê resultados.
Numa vertente totalmente contrária dos que pensam que nada muda se você não muda, nem sempre a maioria está estagnada ao tempo. Devido ao trabalho remoto e intenso, muitos não se deram conta até onde poderiam estar suas habilidades de suportar tantas mudanças e simplesmente desistem de continuar. Muitos e, devido ao excesso de trabalho, já fazem parte das estatísticas do estresse mental, e que por cobrança dos resultados que precisam acontecer, se sentem pressionados querendo socorro. Um cenário que muitos contradizem da tão necessidade de trabalho e que todos precisam crescer e fazer acontecer. 
Se analisarmos da perspectiva de uma necessidade de resultados precisos, ninguém poderia e deveria ficar sem o seu emprego, haja vista os que realmente não se encaixam nessa lógica, isto é, os que verdadeiramente não têm apatia ao esforço e desempenho necessário do trabalho. Independente de qual seja a sua função.  O sentido de dizer que comportamentos e atitudes os impedem de seguir, aliás, uma postura mudou toda uma trajetória profissional, e que grande parte de uma gestão engessada de uma conduta, devido preferir garantir o seu, se torna acéfala ao seu desempenho em produzir e somar a qualquer ambiente. 
Se isso parecer e for tão óbvio ou evidente, onde padecer de tudo aquilo que foi realizado com vigor e dedicação? Se, os tempos são outros, ficamos à mercê de retaliações da incapacidade em dividir o que soma ao verdadeiro trabalho em construção. Por enquanto e ainda seremos grandes aprendizes, se entendermos que ainda não foi dessa vez!
 

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