Rico anda de Mercedes-Benz. Pobre também anda de Mercedes-Benz... Nos ônibus do transporte coletivo nas pequenas e grandes cidades. Rico tem dólar. Pobre tem uns caraminguás "travestidos" de reais. Rico chega no fim do mês com a conta corrente alta. Pobre chega no fim do mês com a conta mais baixa do que o time do Atlético Goianiense no Brasileirão.
Rico consegue, se necessário, empréstimos polpudos no banco. Pobre consegue um consignado mixuruca com juros mais altos do que o Oscar Schmidt (aliás, aposentado com mais de 80 anos só consegue parcelar o empréstimo em duas vezes).
Rico só encontra correspondência "positiva" quando vai à caixa do correio. Pobre só encontra conta pra pagar (a conta de luz, por exemplo, dá choque no bolso do coitado). Rico está por cima da carne-seca. Pobre está por cima da carne molhada.
Rico faz regime para emagrecer a fim de ficar com corpinho de bailarino. Ou de toureiro espanhol. Pobre faz regime por natureza. Rico toma Cointreau no arremate de uma refeição. Pobre não sabe que diabo é isso e bebe um cafezinho depois de "tirar o abdômen da miséria" (pobre é bom de garfo e de colher).
Rico frequenta restaurante de luxo, onde os preços também são de "luxo". Pobre come no boteco da esquina ou no marmitex. Rico tem segurança particular formada por sujeitos "sarados e marombados". Pobre é dominado por milicianos e traficantes (se abrir a boca, vem chumbo grosso). É assim que o mundo é, ainda mais no Brasil, onde boca fechada não entra o mosquito Aedes aegypti. Mesmo assim é preciso botar a boca no trombone e em outros instrumentos.
DROPS
A nata da sociedade também come nata.
Por uma questão de justiça é preciso lembrar que o cabotino não sai por aí falando mal dos outros.
Preço do carro popular está "veloz".
Animem-se: o Natal bate à porta. Ou bate na janela, sei lá, dona Lalá.
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