O número 3 na vida de Jesus Cristo

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor da abelha e contra o abelhudo

COLUNA - Sandro Villar

Data 10/09/2023
Horário 05:20

Certamente o respeitável público que lê estas mal digitadas linhas já percebeu que o número 3 marcou a vida de Jesus Cristo. Em várias fases da vida do Mestre há a presença do 3 até em dobro, quando lembramos a idade que Cristo tinha ao morrer.

É comum alguém dizer que tem a idade de Cristo. Ou a idade em que o filho de Deus foi crucificado. "Tenho 33 anos, a idade de Cristo" é uma frase até certo ponto comum, concordam ou não? Se não é esta é outra frase quase, digamos, semelhante: "Ele tem a idade de Cristo".

Pois é, 33 anos! O 33 tem jeitão de um 3 dobrado. Estamos de acordo, não é mesmo? Mas é necessário voltar no tempo, 2022 anos atrás(lembrai-vos: 2023 ainda está em andamento).

Depois de nascer em uma manjedoura, pois José e Maria não encontraram hospedaria em Belém, o Menino Jesus recebeu a visita de três homens. Perceberam? É o 3 no começo da vida de Jesus.

Todos sabem: os visitantes eram os Três Reis Magos, citados apenas pelo evangelista Matheus no Novo Testamento. Melchior, Gaspar e Baltazar, com indumentárias de fazer inveja às comissões de frente das Escolas de Samba, apareceram do nada montados em seus camelos.

Levaram ouro, incenso e mirra ao recém-nascido que se tornaria o homem mais popular do mundo. Confesso a minha ignorância: por que os pais do Menino Jesus receberam ouro, incenso e mirra? Aliás, também nesse caso - ouro, incenso e mirra - aparece o 3.

Detalhe: não se sabe de onde vieram e para onde foram os Três Reis Magos, depois da parada na manjedoura. Daí a expressão que o cronista escreveu acima: apareceram do nada.

Todo mundo conhece a trajetória de Jesus e, principalmente, o que Ele fez dos 12 aos 33 anos. Foi traído por Judas Iscariotes, que virou sinônimo de dedo-duro no Brasil, assim como o cabo Anselmo e Silvério dos Reis, se bem que no caso deste último ninguém deveria se surpreender até porque esse rapaz sempre foi "dos Reis".

E o que Judas ganhou para trair Jesus? Trinta moedas e, claro, também nesse caso o 3 está presente. 

Além da trairagem de Iscariotes, Jesus Cristo também foi vítima da pusilanimidade de Pedro, que por três vezes negou que conhecia o Messias. Três vezes, número 3, claro.

Quanto a essa tibieza do futuro porteiro do Céu, Jesus foi claro, segundo o evangelista Lucas: "Asseguro-te, Pedro, que antes que o galo cante hoje, três vezes negarás que me conheces".

No calvário havia três homens crucificados, Jesus e dois ladrões, em três cruzes. Como é óbvio, mais um 3 na trajetória do Filho de Deus. E o 3 na vida de Cristo não para por aí.

Ele morreu às 3 da tarde da sexta-feira e ressuscitou no terceiro dia, no caso, no domingo. É o que diz a Bíblia e não um mero cronista, um Baixíssimo que se atreve a falar do Altíssimo.

Por fim, a Santíssima Trindade, que indica mais um 3 na vida de Jesus. E, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, dou os trâmites por findos, como dizia o poeta Vinicius de Moraes. 


 

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