Mais um caso de violência contra a mulher registrado na região de Presidente Prudente. Mais uma vez, o dia amanhece acinzentado por um crime brutal e a vida de uma mulher ceifada. E a pergunta de sempre: até quando?
Conforme publicado neste diário, uma mulher de 52 anos foi vítima de feminicídio nesta terça-feira, em Regente Feijó. A docente ministrava aulas na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Augusto César Pires. Segundo a Polícia Civil, o veículo dela, um GM/Corsa, foi encontrado incendiado em meio a uma plantação de soja na zona rural do município. O corpo da vítima foi localizado no porta-malas, totalmente carbonizado, com as mãos amarradas por um fio de eletricidade usado para partida auxiliar em veículos. Um homem de 62 anos é suspeito pelo crime.
Para se enquadrar o assassinato de uma mulher como crime de feminicídio é necessário que o autor tenha cometido o ato em razão de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Até quando o feminicídio vai acontecer e interromper vidas de pessoas que só querem viver?
Triste começar o dia como ontem tendo que noticiar mais esta tragédia, uma mulher, uma professora. Um país já tão assustado com um outro crime bárbaro envolvendo docente e, no dia seguinte, mais uma morte de uma mulher e professora para chocar ainda mais.
Toda mulher precisa ter paz, receber carinho e amor. Ninguém merece terminar a vida terrena desta forma tão abrupta e cruel. O mundo precisa de mais sentimentos bons entre as pessoas. Precisa de mais amor.