O Dia de Finados, 2 de novembro, passou, de modo que é fundamental pensar na morte como passagem e na vida presente em ligação com a vida futura, a vida eterna. Foi o dia de fazer visita ao cemitério, rezar pelas pessoas que marcaram a existência familiar, comunitária, social e na unidade com o Senhor e com a Igreja. A morte faz parte da natureza humana. É o fim das funções vitais do ser humano, nos animais ou em todo organismo vivente. Ninguém gostaria de morrer, porque todos buscam a vida, mas a morte das coisas e dos seres humanos é a certeza de que todas as pessoas passarão com os seus orgulhos, vaidades, prepotências, dinheiro, riquezas, colocando-se nestas suas vulnerabilidades, mas para as pessoas que ouvem e praticam a Palavra de Deus, de Jesus Cristo terão a alegria e o amor pela vida verdadeira, numa dimensão de permanência para sempre, de modo que se muitas coisas terminam com a morte, outras ficarão para sempre. Será importante perceber estas visões da morte e da vida a partir dos santos padres da Igreja, os primeiros escritores cristãos. Tertuliano, padre da Igreja dos séculos II e III, norte da África, dizia que o motivo da ressurreição dos corpos é o julgamento fixado por Deus no qual o próprio ser humano havia existido seja também reproduzido para receber de Deus a recompensa do bem e o castigo do mal. Os corpos serão reconstituídos, porque a alma sozinha não pode sofrer nada, sem uma matéria estável, a carne, e porque o tratamento que as almas sofrerão em virtude do julgamento não foi merecido por elas sem a carne na qual fizeram tudo2. Com a morte, o corpo volta ao nada, mas um dia ressurgirá ou para a condenação eterna ou para a vida eterna, devido ao mal ou ao bem realizados na vida. [...] O Dia de Finados não é o dia de tristeza, mas de fé, de esperança e de caridade pela vida de muitas pessoas que partiram desta vida e elas se encontraram com Deus, pelo bem realizado neste mundo. Foi um dia de agradecimento a Deus pelo dom de suas vidas e de oração em vista de seu descanso eterno. A vida presente passa de modo que é preciso realizar obras de caridade e de amor para assim a pessoa se apresentar bem diante de Deus Uno e Trino em vista da vida eterna. (Fonte: Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá (PA).
MINI SERMÃO:
31º Domingo do Tempo Comum (Mt 5,1-12ª)
Tribulação nenhuma sequestra nossa felicidade. Ser feliz não significa estar isento de dificuldades. Ser feliz não é renunciar a santidade. É feliz quem é santo já! Santo é o que se faz amigo de Deus aqui e, almeja ser admitido na eternidade. São os que recusaram os atalhos aliciadores e aceitaram o caminho de Jesus. A felicidade dos "bem-aventurados" não está na pobreza, na fome, na dor ou na perseguição; está na presença de Deus junto a eles. Santo é alguém que deixou sua marca. A marca do amor. Você será feliz se amar. "Ame e faça tudo o que quiser"! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
O pobre em espírito é o cristão que não confia em si mesmo, nas riquezas materiais, não se obstina nas suas opiniões pessoais, mas escuta com respeito e aceita de bom grado as decisões de outros. Se nas nossas comunidades existissem mais pobres em espírito, haveria menos divisões, contrastes e polémicas! A humildade, como a caridade, é uma virtude essencial para a convivência nas comunidades cristãs. Os pobres, nesse sentido evangélico, parecem-se com aqueles que mantêm viva a meta do Reino dos céus, fazendo entrever que este é antecipado de forma germinal na comunidade fraterna, que à posse privilegia a partilha. Gostaria de sublinhar isto: à posse privilegiar a partilha. Ter sempre o coração e as mãos abertas (faz o gesto), não fechadas (faz o gesto). Quando o coração está fechado (faz o gesto), é um coração apertado: nem sequer sabe como amar. Quando o coração está aberto (faz o gesto), se encaminha para a senda do amor. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2017).
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000