O debate

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor do gato e contra o gatuno

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 02/07/2024
Horário 05:30

Mesmo sem o fundo musical com trompete, o Trump nocauteou, depenou, triturou e jantou o Zé Bidê no debate. Foi um massacre em Atlanta, a capital da Geórgia, nos Estados Unidos. Depois das repercussões negativas, confesso que tive pena do Zé Bidê, conhecido pela "alcunha" de Joe Biden, o presidente do mundo, quer dizer, dos EUA. 
Biden chamou Trump de condenado. Trump rebateu na lata, observando que o filho de Biden também está condenado por corrupção. Evidente que Trump, que não é tulipa que se cheire, venceu o debate. Zé Bidê estaria senil, segundo alguns observadores. Parece que tem dificuldade para caminhar e, na última reunião do G-7, cochilou durante o concerto do tenor Andrea Bocelli. Vai ver não gosta de música clássica. Um vexame. 
O "The New York Times", considerado o maior jornal do mundo (prefiro o "Planeta Diário"), publicou manchete sugerindo (ou seria exigindo?) a desistência de Biden. Quer dizer: deveria meter a viola no saco e renunciar à reeleição. Sair de fininho.
É o que pensa grande parte dos norte-americanos. Biden deve ser substituído por outro candidato. Mas o Partido Democrata tem, digamos, quadros? Evidente que tem. O senador Bernie Sanders seria uma ótima opção, mas é considerado progressista demais pela maioria conservadora e reacionária.
Também li que pensaram no nome de Robert Kennedy Júnior e até na vice-presidente Kamala Harris. No passado, ela foi procuradora na Califórnia e não deixou boa impressão. Só mandava para a cadeia pobre e preto, o que é estranho, pois a vice-presidente do mundo, quer dizer, dos EUA, é negra. Baita contradição, não é seu Simão?
O mundo acompanha assombrado a eleição americana. Pelo andar da carruagem, Trump fará barba, cabelo e bigode. Evidente que pode ocorrer uma reviravolta se o Partido Democrata tirar Biden do páreo e escolher um candidato que fale grosso com Trump no próximo debate. 
Os EUA são o país mais influente do mundo. Daí o interesse pela eleição "lá deles", decidida pelo Colégio Eleitoral, um sistema confuso, suspeito e pouco democrático. É assim que o mundo é. 

DROPS

É como diz a cozinheira: "Alho por alho, dente por dente".

No céu da boca não há estrelas.

Quem não tem competência também se estabelece.

Se for necessário, ande sozinho. A solidão não mata o homem. As falsas amizades sim.
(autor desconhecido)
 

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