Todos, em algum momento da vida, já ouviram a frase: “o cachorro é o melhor amigo do homem”. De fato, são muitas as histórias envolvendo o bichinho e o ser humano. Desde a companhia, a fidelidade, até serem guias de seus donos, quando estes são cegos. A amizade por parte do de quatro patas é uma lição diária. São carinhosos, amáveis, proporcionam um amor incondicional.
Quando se trata de cachorro e uma pessoa em situação de rua, o laço parece ser ainda mais estreito. Ali, nas ruas repletas de incertezas, o homem e o animalzinho se unem e encontram um no outro o companheirismo, muitas vezes não visto em outros lugares. Dividem as marmitas e se aquecem dos dias frios e cinzentos. O cachorro não arreda o pé dali. Independente da condição, se ele encontra conexão, devolve os melhores sentimentos de forma multiplicada.
A edição de domingo deste diário trouxe histórias desta relação tão ingênua e que guarda grandes histórias de afeto. Quando você troca carinho, confiança e cuidados, você está "tomando" um excelente remédio contra ansiedade, depressão, estresse e baixa autoestima. E esses tópicos são encontrados nesta relação entre homem e cachorro. Um animal pode fazer bem para criança, jovens, adultos, e principalmente para idosos, que se distraem e começam a se preocupar em repassar amor. E, para a pessoa em situação de rua, proporciona além dessas citadas. É uma relação, muitas vezes, inexplicada. “Os cães ajudam você a ser mais sociável. Assim, sendo mais ativo, você tem menos chances de desenvolver depressão. Os cães evitam o isolamento das pessoas e, com sua companhia, podem ajudar as pessoas a serem mais felizes e enfrentarem seus problemas”.
É uma conexão. Uma relação verdadeira, principalmente por parte do cachorro que, muitas vezes, parece sentir o que está acontecendo com o outro. Retribui sentimentos verdadeiros e não trai seu dono, mesmo o ser humano tendo suas inúmeras falhas. Em tempos de pandemia, o bichinho proporcionou companhia para milhares de pessoas e ainda curou e cura muita gente.