Á base de soro do leite, esse “quase queijo” tem poucas calorias e alto teor de proteínas e cálcio, daí seu sucesso entre os que precisam melhorar a saúde. Ela parece, mas não é queijo; é, digamos um falso queijo. Na verdade, a ricota (que é uma invenção italiana) lembra um tipo de queijo fresco, mas não é um queijo propriamente dito. A diferença é que a maioria dos queijos é elaborada com a massa que resulta do coalho e a ricota é produzida a partir do soro, um subproduto que resta desse processo. Resumindo, sua matéria é o soro e não o leite, portanto não deixa de se enquadrar entre os laticínios.
A ricota é obtida a partir da precipitação (processo em que se forma um sólido em uma solução líquida) das proteínas encontradas no soro, após este ser submetido ao calor e a certo teor de acidificação. O soro é pobre em gorduras e rico em proteínas. Resultado: a ricota é um alimento considerado de baixo valor calórico, de alto teor proteico e rica em cálcio, daí seu sucesso entre os que necessitam de uma dieta ou são submetidos à restrição alimentar, como hipertensos, obesos e pessoas com alto índice de colesterol.
Quando submetida ao calor, diferente dos demais queijos, sua estrutura não se altera, não derrete, o que faz dela recheio ideal para algumas massas, esfihas, tortas e bolos.
Para a massa: 600g. de ricota fresca, 4 colheres (sopa) de queijo tipo parmesão ralado médio, 1 maço grande de espinafre (somente as folhas), 150g. de farinha de trigo, 2 ovos grandes, salsa picadinha, 1 colher (café) de noz moscada ralada, sal e pimenta-do-reino a gosto.
Preparo: Lave bem o espinafre e cozinhe-o no vapor por 5 a 7 minutos. Escorra bem, aperte e pique bem miudinho. Reserve. Numa tigela amasse a ricota com um garfo, junte o queijo, a salsinha, o espinafre (aperte bem antes), as gemas e as claras batidas em neve, 4 colheres (sopa) de farinha de trigo e pimenta a gosto. Amasse bem com as mãos até obter uma pasta. Se precisar, junte um pouco mais de farinha. Reserve. Enquanto a massa descansa, leve ao fogo uma panela com bastante água e 2 colheres (sopa) de sal. Espere ferver. Polvilhe as mãos com farinha de trigo e faça bolinhas e vá jogando uma a uma na panela. Quando as bolinhas vierem à tona, retire-as com uma escumadeira para não desmancharem e acomode-as em um escorredor. Coloque os nhoques num refratário untado com azeite e mantenha-os quentes.
• Sirva-os com manteiga aquecida e perfumada de sálvia, manjericão ou orégano.
• Outra opção é um molho de tomate bem temperado. Distribua o molho no refratário e coloque sobre ele os nhoques. Cubra com parmesão e leve para gratinar.
Avocado: um abacatinho legal!
Primo irmão do abacate tradicional, o avocado é uma fruta completa: não tem colesterol, ou seja, seus lipídios são vegetais e do bem. Rico em vitamina A,B e C, fósforo, ferro, magnésio e potássio, faz um bem enorme para a saúde e, melhor, tem um sabor delicioso. Experimente-o em saladas ou nesta receita bem temperada.
Guacamole
Ingredientes: 2 avocados, 1 tomate cortado em cubos, suco de 1 limão, ½ cebola pequena picada, molho de pimenta a gosto, sal a gosto.
Preparo: Amasse suavemente a polpa dos avocados, misture a cebola, o suco de limão, a pimenta e o sal. Por último, acrescente o tomate. Sirva com palitos de cenoura.
Tempero Magro
É facílimo fazer esse vinagre aromatizado com alecrim, uma mistura benéfica para o coração e que vai bem com saladas.
Vinagre de Alecrim
Ingredientes: 1 litro de vinagre de vinho branco, 1 maço pequeno de alecrim fresco.
Preparo: Em uma panela, aqueça o vinagre. Adicione o alecrim, retire do fogo e abafe até esfriar. Despeje em uma garrafa esterilizada com 3 ramos de alecrim dentro. Tampe e deixe descansar por 15 dias antes de consumir.
NUTRIÇÃO
Dicas para melhorar a digestão
• As fibras são as melhores amigas do intestino, pois elas melhoram o seu funcionamento. Por isso devem-se ingerir frutas, legumes e verduras, além de alimentos integrais todos os dias.
• Sem água, porém, acontece o processo contrário. O líquido solubiliza as fibras. Consuma em média dois litros de água ao dia, mas não com as refeições, pois haveria diluição de líquidos digestivos.
• Mastigue mais! Os alimentos chegam mais triturados no estômago, o que facilita a atuação das enzimas digestivas e evita problemas como azia e refluxo.
• Probióticos são micro-organismos vivos que beneficiam os processos intestinais. Estão presentes em leites fermentados e em alguns iogurtes.
• Comer rápido também prejudica a digestão. Não há necessidade de comer muito devagar, mas 20 minutos são suficientes para uma refeição.