Realizado neste sábado, o quarto arrastão contra a dengue deste ano contemplou os bairros Mário Amato, Jardim Prudentino, Jardim Novo Prudentino e Residencial Monte Carlo, em Presidente Prudente, e garantiu o recolhimento de 10 caminhões com materiais inservíveis, possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A iniciativa contou com a participação de 94 profissionais da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), além da equipe da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento), que percorreram os quatro bairros para zeladoria e ações de conscientização junto aos moradores.
O arrastão também teve apoio das secretarias municipais de Educação, Meio Ambiente e Mobilidade Urbana e do Comitê de Combate à Dengue, representado pelo presidente, Carlos Rocha Santana, o Kal.
Dados da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), atualizados nesta segunda-feira, mostram 870 casos confirmados de dengue em 2025, além de 4.675 notificações. Neste ano, também foram registrados dois óbitos em função da doença.
A Prefeitura publicou na sexta-feira, no Diário Oficial, o decreto nº 36.275/2025, que declara situação de emergência na saúde pública do município em função da dengue e determina atividades preventivas contra o vírus.
Entre as considerações que levaram à publicação do decreto, estão a quantidade de notificações, de casos confirmados de dengue e os dois óbitos em 2025; o aumento expressivo no número de atendimentos nas unidades de saúde municipais; as modificações climáticas e o alto índice pluviométrico; e o IP (Índice Predial) de 3,6, o que o coloca Prudente em estado de alerta.
Também está autorizada pelo decreto, de forma excepcional, a contratação temporária de pessoal, nos termos da lei complementar municipal nº 192/2003, devidamente justificada e visando a atender especificamente os objetivos da medida, ou o pagamento de horas extras aos servidores.
"Se não houver ações efetivas da municipalidade, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a iminência de epidemia de dengue certamente trará consequências lamentáveis e perdas irreparáveis de vidas humanas, além do previsível e substancial aumento da demanda de internações hospitalares e atendimentos urgentes e emergenciais à população prudentina", aponta o documento.