Não estamos na semana do Dia Internacional da Mulher, nem do Dia das Mães, não estamos em nenhuma data “comemorativa”. Mas diante de tantas lutas, superações em meio a momentos de alegrias e frustrações, medos e conquistas estes seres merecem reconhecimento e exaltação, sempre que possível. Não, não se trata de nenhum discurso feminista, longe disso. Mas é que alegra saber quão sensíveis, e não frágeis, e ao mesmo tempo quão fortes são as mulheres. Hoje elas não são as donas do pedaço apenas dentro de casa cuidando com todo zelo dos trabalhos domésticos, educando os filhos e muitas vezes até de seus pais ou algum outro parente idoso. Não, hoje elas ocupam espaços talvez jamais imaginados lá no passado, quando a sociedade era digamos que de direitos mais voltados aos homens.
A mulher dona de si resolveu sair de casa e ajudar o esposo nas despesas, ou, a se manter sozinha. A mulher empreendedora cresceu. A mulher de negócios se sobressaiu. A mulher atleta venceu. A mulher mãe continua sendo a “mãe” que luta, vibra por seus filhos! Sexo frágil? De jeito nenhum.
Ontem trouxemos em nosso jornal diário, um pouquinho sobre a vida profissional de uma jovem e bonita atleta que tem se sobressaído em várias competições esportivas em sua modalidade, no lançamento de dardo. Imaginem que ela, Deisiane Teixeira, está prestes a encarar o Pan-Americano de Atletismo Sub-20, que ocorre de 19 a 21 de julho em San José, na Costa Rica! Antes disso ela foi campeã brasileira no início do ano e, no mês passado trouxe para casa a prata, pelo Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-20, em Cali, na Colômbia.
De acordo com o site dicademãe.com, “foi apenas em 1900 que as mulheres puderam participar dos Jogos Olímpicos. Em 1920, nos Jogos da Antuérpia, o número de inscritas foi de 63. Na Rio 2016, no Brasil, foram 209 mulheres disputando medalhas. E elas corresponderam a 45% dos atletas participantes. Em termos quantitativos, esse número representa uma pequena parcela das mulheres brasileiras praticantes de esporte. Mas, para uma competição olímpica, esse é um número histórico”. Bravo por suas vitórias Deisiane e outras milhares de atletas que hoje estão espalhadas por todo o mundo!
Anteontem, foi a vez de um “anjo de resgate” iluminar a nossa capa do jornal! Talita Gomes Anadão, de 31 anos, a mãe do pequeno Arthur, soldado que atua no 14º Grupamento de Bombeiros, em Presidente Prudente! Quando que em décadas e décadas lá atrás poder-se-ia imaginar uma mulher enfrentando terra, água, fogo para defender a vida de outras pessoas?
Ela não deixou de ser mãe, esposa, filha, amiga dedicada, mas sim decidiu dividir, diariamente, seu amor por tudo que faz. Dentro e fora de casa.