Uma mulher de 34 anos foi multada em R$ 3 mil, nesta terça-feira, no bairro Vida Nova, em Presidente Prudente. O motivo da autuação foi por maus-tratos a uma égua, que foi sacrificada devido ao seu estágio avançado de debilidade.
A Polícia Ambiental tomou ciência da situação do equino por meio de um vídeo publicado nas redes sociais com imagens do animal em situação debilitada. Policiais ambientais foram até uma área verde na Rua Maria Helena Ambrósio Rosa, no Bairro Vida Nova, em Presidente Prudente, verificar a veracidade da denúncia de maus-tratos contra o equino.
No local, as equipes da Polícia Ambiental localizaram uma égua caída ao solo, debilitada e magra. A corporação indica que o animal não conseguia se levantar. Uma equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), com médico veterinário municipal, efetuou os primeiros cuidados ao equino.
Segundo a corporação, foi constatado que a égua estava muito debilitada, infestada de carrapatos, com feridas no ouvido e no quarto traseiro, além de um estágio avançado de anemia. O médico veterinário avaliou que não caberia mais tratamento ao animal e o correto seria a eutanásia do animal.
Questionada pela polícia, a responsável pela égua disse que o equino era de seu companheiro que está preso e ela não tinha condições de cuidar do bicho.
Após o consentimento da envolvida, foi realizada a eutanásia no animal pelo médico veterinário do CCZ, que destinou o corpo para ser enterrado na vala sanitária.
Por parte do policiamento ambiental, foi elaborado em desfavor da envolvida um auto de infração ambiental por praticar ato de maus-tratos em animal doméstico, conforme o disposto no artigo 29 da Resolução Sima (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente) nº 05/21. A ocorrência foi apresentada ao Plantão de Polícia Civil local, pelo cometimento de Crime Ambiental descrito no artigo 32 da Lei Federal n⁰ 9.605/98.