Mulher confessa traição e é agredida por companheiro com socos, chutes e cabeçadas

Ao atender o caso, no Jardim Everest, policiais militares se depararam com a vítima, 24 anos, com lesões no rosto e na boca, “que estavam sagrando”

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 27/11/2024
Horário 10:25
Foto: Maurício Delfim Fotografia
Polícia Civil solicitou à Justiça prisão preventiva do autônomo que foi recolhido na Delegacia Seccional
Polícia Civil solicitou à Justiça prisão preventiva do autônomo que foi recolhido na Delegacia Seccional

A Polícia Civil de Presidente Prudente solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante em preventiva, de um autônomo, 34 anos, que foi recolhido ao cárcere na Delegacia Seccional, na tarde desta terça-feira, após agredir sua companheira, 24 anos, com quem tem duas filhas e mantinha um relacionamento há dez anos, com socos, chutes e cabeçadas. 

De acordo com Boletim de Ocorrência, ao atender o caso, no Jardim Everest, policiais militares se depararam com a vítima com lesões no rosto e na boca, “que estavam sagrando”. Aos oficiais, a mulher relatou que confessou ao companheiro que tinha praticado uma traição, ocasião em que passou a ser agredida. A ocorrência foi registrada como injúria, ameaça, lesão corporal e violência doméstica e ainda foram pleiteadas ao Judiciário medidas protetivas para a vítima.

“Relatou [a vítima] que, durante uma atividade de venda de sacos de lixo, confessou ao amásio que o havia traído, momento em que ele ficou alterado e passou a agredi-la com um soco na boca, ofensas verbais e ameaças de morte”, expõe o BO. “A vítima informou que, ao se defender, mordeu o nariz do acusado. Acrescentou que o soco desferido pelo amásio quebrou o restante de um dente já fragilizado e causou ferimentos adicionais”, complementa o registro.

Ao ser interrogado, o indiciado negou as agressões, ameaças e injúrias, “afirmando que a lesão em seu nariz foi causada por uma mordida da companheira durante um abraço”. “Admitiu fazer uso de drogas e afirmou que já foi preso anteriormente por roubo. Justificou sua negativa das agressões alegando que a vítima tem surtos comportamentais e exige que tudo seja feito conforme suas vontades”, ainda aponta o BO.
 

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