Presidente Prudente tem dois novos casos confirmados da mpox. A atualização foi feita no painel de monitoramento dos casos de mpox do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) do Estado de São Paulo.
Com esses registros, a cidade soma nove diagnósticos positivos da doença em 2025.
A plataforma ainda aponta que, dos nove casos, todos os pacientes apresentaram lesões cutâneas; seis tiveram febre; quatro, cefaleia; três, fraqueza; dois, dores musculares; dois, aumento dos gânglios linfáticos; e um, dor nas costas. A maioria das lesões foram observadas no tronco (89%), genitais (78%), membros superiores, membros inferiores, face e ânus (67%) e planta dos pés (56%).
A doença tem um período de incubação do vírus que varia entre 3 e 16 dias, podendo chegar a 21 dias. Os principais sintomas incluem febre e erupções na pele, que geralmente surgem de um a três dias após o início da febre.
Conforme o Ministério da Saúde, a mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.
A orientação é evitar contato direto com pessoas infectadas. Se o contato for necessário (como no caso de cuidadores e profissionais de saúde), é essencial usar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Pessoas com suspeita ou confirmação de mpox devem se isolar e não compartilhar objetos pessoais como toalhas e roupas.
É importante ainda lavar as mãos regularmente e desinfetar objetos e superfícies que possam ter entrado em contato com o vírus. Roupas de cama, toalhas e talheres usados por pessoas infectadas devem ser lavados com água morna e detergente.