Morre, aos 58 anos, Genilda Bernardes, ex-presidenta do Sintrapp

Engajada nas causas políticas e sociais, ex-servidora municipal foi protagonista da primeira greve liderada por uma mulher em Prudente

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 12/05/2021
Horário 15:01
Foto: Reprodução/Facebook
Tânia residia atualmente em Guarulhos, onde atuou como vereadora e secretária de Assistência Social
Tânia residia atualmente em Guarulhos, onde atuou como vereadora e secretária de Assistência Social

Faleceu nesta terça-feira a ex-presidenta do Sintrapp (Sindicato dos Servidores Municipais de Presidente Prudente e Região), Genilda Bernardes, aos 58 anos de idade. A ex-servidora municipal lutava contra um câncer no fígado, entretanto, a causa da morte teria sido infarto.

Em Presidente Prudente, atuou como professora em escolas de educação infantil e, em 1995, foi eleita a primeira presidente mulher do Sintrapp, permanecendo até o ano de 2000.

Natural de Alfredo Marcondes, Genilda residia em Guarulhos (SP) desde 2000, quando se mudou após ser aprovada em um concurso público.

Sempre engajada nas causas políticas e sociais, foi protagonista da história da categoria dos servidores municipais de Prudente e região ao participar da primeira greve liderada por uma mulher.

Participou também da direção da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Fetam (Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal).

O prefeito Ed Thomas (PSB) lamenta o falecimento de Genilda e se solidariza com a família e amigos. “Durante toda a minha trajetória como radialista, acompanhei de perto a história de luta desta que foi uma das maiores líderes sindicais de Presidente Prudente, sempre em busca da valorização e a garantia dos direitos do servidor público”, afirma.

Em 2012, Genilda foi eleita para o primeiro mandato como vereadora no município de Guarulhos, pelo PT (Partido dos Trabalhadores), com 3.629 votos. No ano seguinte, foi nomeada pelo então prefeito, Sebastião Almeida (PT), como secretária de Desenvolvimento e Assistência Social. Em 2016, a parlamentar foi reeleita com 4.420 votos. Em 2020, ela concorreu à Câmara novamente, mas, com 2.430 votos, não conseguiu manter uma cadeira.

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