Miriam Samorano, Adriana  Cavalcanti e Claudia Mungo, em “Cantando pras cadeiras”

Cantoras de Presidente Prudente, bem como todo o elenco do filme, apresentam trabalhos autorais em novo filme de Vicentini Gomez

VARIEDADES - MELLINA DOMINATO

Data 16/06/2024
Horário 09:40
Foto: Divulgação
Escolha das prudentinas, conforme Vicentini Gomez, se deu por proximidade, amizade...
Escolha das prudentinas, conforme Vicentini Gomez, se deu por proximidade, amizade...

Cineasta mundialmente famoso, o prudentino Vicentini Gomez, diretor de “Cantando pras cadeiras”, selecionou Miriam Samorano, Adriana Cavalcanti e Claudia Mungo para representar no seu novo filme os cantores do oeste paulista. Conta que a escolha das três prudentinas, bem como de todo o elenco, se deu por proximidade, amizade, pela história que cada um carrega, sem contar o talento único de cada profissional convidado. Todos apresentaram trabalhos autorais nas filmagens, que foram encerradas em Presidente Prudente na segunda-feira.

Miriam Samorano já tinha trabalhado com o diretor no documentário que retratou o centenário da capital do oeste paulista. “Quando ele me convidou, eu disse ‘sim’ e pronto. O que vem do Vicentini, pelo histórico todo que ele tem, não tinha como dizer ‘não’. Embora tenha sido surpresa, pois tínhamos poucas informações a respeito do filme, não tem como dizer ‘não’ a ele. Fiquei muito honrada com o convite e com essa lembrança dele. Vicentini nos trouxe a oportunidade de apresentarmos trabalhos autorais, o que é muito importante”, considera.

Amiga de Vicentini há mais de quatro décadas, Claudia Mungo também não hesitou. “Ele me ligou em dezembro no ano passado e comentou sobre o filme. Perguntou se eu tinha música autoral e eu disse que tinha e que ‘tava dentro’. Há muitos anos, eu tinha participado como figurante de uma gravação e nós nos conhecemos naquela época. Eu sempre fui ligada à música, à cultura, então, é um convite que não dá para recusar, pois tudo que o Vicentini faz, que ele põe a mão, ele tem essa energia, ele mexe com as pessoas, sempre com essa garra, e essa foi uma nova experiência. Desta vez, não fui figurante, participei como cantora mesmo. Fiquei um pouco nervosa na hora, mas foi uma experiência magnífica”, comenta.

“Para mim, foi uma honra, pois diante de tantos artistas, o Vicentini me escolher como cantora para estar nesse filme. No começo também fiquei sem entender, porque nunca fiz nada parecido, era tudo novo, o jeito deles, a produção, como eles trabalham, essa interação, essa dinâmica. Até agora ainda não sei onde é que vai chegar, mas estou muito feliz de fazer parte de tudo isso. É uma emoção que não tem preço”, diz emocionada a filha da dona Rosa, antiga amiga de Vicentini, Adriana Cavalcanti. 

Por trás das câmeras

O produtor Toni Gonçalves se diz satisfeito em retornar a Prudente em um novo trabalho com Vicentini, que trabalha um tema que ele aprecia bastante. “Eu sempre fui boêmio, gosto demais de romantismo e boemia, pois acho que a boemia é um estado de espírito. Não é o fato de estar num bar bebendo, você pode estar sozinho em casa ouvindo uma música que te agrada e isso é boemia”, aponta. 

A direção de arte ficou a cargo de Veridiana Carvalho, com fotografia e trilha sonora inspiradas no movimento impressionista (pintura e música), em especial nos compositores Maurice Ravel e Claude Debussy, que transportaram os conceitos da pintura para a música, em contraste entre os timbres alegres, sombrios e graves. Borrões, Luzes, sombras e a criatividade musical contrastando com a harmonia. “Eu gostei muito do que conseguimos criar através de paletas de cores suaves e difusas, onde conseguimos incorporar os borrões do impressionismo e isso nos trouxe uma atmosfera evocativa e mágica. Era isso que nós buscávamos”, expõe. 

Já Hugo Caserta, responsável pela pós-produção, antecipa um pouquinho do que pode ser esperado do trabalho final. “Filmamos com quatro câmeras, então temos uma diversidade de perspectivas para trabalhar. A gente trabalhou também com uma lente super grande-angular e nisso vamos trabalhar com um aspecto talvez mais etéreo, alguma coisa assim, quando cortar para essa câmera”, revela.

Divulgação

Miriam Samorano, que já tinha trabalhado com o diretor no documentário sobre o centenário de PP, diz que ficou muito honrada com o convite


Amiga de Vicentini há mais de 4 décadas, Claudia Mungo conta que “foi uma experiência magnífica”


Adriana Cavalcanti está muito feliz de fazer parte de tudo isso: “É uma emoção que não tem preço”

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