Mirante conquista prêmio estadual em gestão de saúde

Município atingiu redução nos indicadores de transmissão vertical da sífilis congênita

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 28/10/2023
Horário 07:10
Foto: Cedida
Representantes da saúde de Mirante recebem prêmio Luiza Matida 2023 das mãos do representante do Ministério da Saúde
Representantes da saúde de Mirante recebem prêmio Luiza Matida 2023 das mãos do representante do Ministério da Saúde

O município de Mirante do Paranapanema, participou nesta semana da “8ª Semana Paulista de Mobilização Contra a Sífilis e Sífilis Congênita: Reduzir a desigualdade social para eliminar a sífilis congênita”. Representaram a cidade, a diretora da Divisão Municipal de Saúde, Adriana Leonardo, e a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Rosiane Dias.

No evento, que reuniu representantes de diversas cidades do Estado de São Paulo, Mirante do Paranapanema conquistou o prêmio estadual “Luiza Matida 2023”, por atingir os indicadores para a eliminação de casos de sífilis congênita de transmissão vertical ou seja, que passa da mãe para o feto. “Esse é um problema gravíssimo de saúde pública que o Ministério da Saúde quer diminuir e erradicar até 2030”, explica a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Mirante, Rosiane Dias.

Ainda de acordo com ela, o prêmio foi entregue pelo diretor do departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira Cravo Neto.

Rosiane ressalta que dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 149 receberam esse prêmio. “É um trabalho árduo. Fazemos reuniões mensais em parceria com a atenção básica com médicos e enfermeiros, para orientar sobre a sífilis em gestantes. Fazemos o acompanhamento mensal de casos de gestantes com sífilis para que a gente não tenha essa transmissão vertical da doença. O prêmio chega como validação do trabalho de constância e aplicação das equipes de saúde do município, em cumprir os protocolos de tratamento e prevenção do vírus, tanto os profissionais do departamento de Vigilância Epidemiológica, quanto as enfermeiras das unidades de saúde que atuam diretamente na área”.

Para Adriana Leonardo, o departamento de Vigilância Epidemiológica buscou de forma coordenada e articulada agir com empenho na resposta e no controle da demanda, na promoção dos serviços que tivessem suporte efetivo na detecção precoce do HIV, além do acompanhamento adequado dos pacientes realizado pelo agendamento da equipe, que procura oportunizar as vagas para o atendimento necessário.

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