MINIMALISM: Um documentário sobre as coisas importantes (2016)

CRÍTICA - MARIANE GASPARETO

Data 28/03/2018
Horário 18:19
Divulgação
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O documentário Minimalism está entre as raríssimas películas que verdadeiramente possuem potencial transformador na vida de quem assiste. Tratando com profundidade e muita verdade a respeito do consumismo exacerbado e superficial que lateja na sociedade. O filme transparece a realidade de que o desejo compulsivo por compra e a busca pela identidade nas “posses” não é nada mais do que um sintoma da doença que infectou o mundo globalizado. O individualismo, a falta de amor genuíno, a dificuldade em lidar com sofrimentos por adultos mimados e infantis faz com que eles preencham a si mesmos e o seu tempo com informação, trabalho e compras. Os ideais não são atingidos nunca, pois a cada novo degrau “galgado”, os anseios crescem até que um abismo se crie, sem possibilidade de volta. E é nesse cenário que os “minimalistas” apresentados no documentário propõem um novo estilo de vida, no qual todo objeto necessariamente precisa de sentido e significado real para ser “possuído”, e toda compra, realizada após muita reflexão sobre a necessidade do item, e não por impulsos consumistas.

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