Mesa-redonda reúne talentos do futebol, jornalismo e da música

O primeiro é Zenon, jogador consagrado que chegou até a seleção brasileira, o outro, é o jogador do Íbis, que apesar de não ter alçado sucesso no esporte, tinha o respeito de vestir o numeral.

Esportes - Flávio Veras

Data 13/06/2014
Horário 07:52
 

O Sesc Thermas, em Presidente Prudente, realizou na tarde de ontem, antes da partida entre Brasil e Croácia, que deu o pontapé inicial da Copa do Mundo, uma mesa-redonda, que reuniu talentos do futebol, jornalismo e da musica. No encontro, os convidados abordaram os maiores craques da camisa 10 de todos os tempos. Para os convidados essa função está cada vez mais escassa no futebol brasileiro.

Participaram da atividade o blogueiro do Globoesporte.com, Daniel Perrone, o ex-meia de Guarani e Corinthians, Zenon, o ex-meia do Íbis, o pior time do mundo, Mauro Shampoo, e o baterista da banda CPM 22, Ricardo Japinha.

Jornal O Imparcial Evento, que foi realizado no Sesc Thermas antes de Brasil e Croácia, debateu a mística da camisa dez

De acordo com Perrone, o evento debateu dois extremos da mística camisa 10. O primeiro é Zenon, jogador consagrado que chegou até a seleção brasileira, o outro, é o jogador do Íbis, que apesar de não ter alçado sucesso no esporte, tinha o respeito de vestir o numeral.

"Toda essa magia teve início, por um acaso, com o Pelé, na Copa de 1958. Posteriormente, o dez representou aquele jogador que atuava no meio-de-campo, de cabeça erguida, nem sempre era goleador e tinha a função de servir os companheiros. No entanto, nos últimos ano o numeral passou a ser ostentado pelos melhores jogadores do time, como é o caso do Messi e Neymar", explica o blogueiro.

Para Zenon, no futebol brasileiro existem poucos camisas dez de verdade. Ele aprova a escolha de Felipão por Neymar, no entanto, ressalta que ele não tem a característica para ostentar esse numeral. Além disso, o ex-meia acredita que a seleção brasileira está pronta para ganhar o Mundial, porém, existem outras quatro que tem a mesma capacidade. "Acredito que além do Brasil, Alemanha, Espanha, Itália e Argentina têm grandes possibilidades de conquistar o Mundial", projeta.

 

Futebol que encanta

Confiança também expressada pelo folclórico Mauro Shampoo. "O Brasil será campeão porque o time do Brasil, assim como eu, é um operário da bola. Mesmo tendo uma estrela como Neymar, todos se ajudam. Portanto, acredito que um time campeão depende dessa união", enfatiza.

Ricardo Japinha, apesar de ser escritor e músico, disse que adora futebol e, entre os boleiros da música, é um dos mais respeitados e, por alguns, é até chamado de craque. Ele afirmou que todo esse fascínio surgiu durante a Copa do Mundo de 1982. "Eu amo futebol e, por isso, falar desse tema é motivo de orgulho para mim. Além disso, eu presenciei muitos camisas dez como Neto, Zico, Zenon, Zidane, entre outros. Portanto, acredito que o tema é fácil para gente que realmente gosta de futebol e o acompanha há vários anos", finaliza.
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