De repente, não mais que de repente, como diz o verso do poeta Vinicius de Moraes, a menina apareceu na Rua das Palmeiras, uma transversal da Avenida Ana Jacinta, em Presidente Prudente. Não se sabe de onde ela veio, mas sabe-se o que ela queria.
Alta, bonita, olhos verdes, rosto angelical, morena de cabelos longos, voz mansa e com apenas 11 anos, a garota abordou um "véio do rio" que acabara de fazer compras em um supermercado. Ele carregava três sacolas de plástico com alimentos. Sim, o plástico que pode varrer a humanidade da face da Terra.
O pedido que ela fez ao idoso é de cortar o coração. A menina queria comida. "Senhor, estou com fome. Minha mãe não está em casa e não sei a que horas ela volta para preparar o almoço", explicou a adolescente. E perguntou: "O senhor pode me dar algum dinheiro para eu comprar comida?"
Surpreso e ao mesmo tempo encantado com a beleza da garota, o velho explicou que não tinha dinheiro. "Paguei a compra com cartão", contou o senhor. "Tenho pães e frutas nas sacolas. Quer um pão?", perguntou. A menina aceitou o pão.
Em seguida, cada um tomou o seu rumo e a garota seguiu na direção da avenida. O velho quis saber seu nome. "Luana", disse a menina que comeu o pão com gosto. Uma menina tão linda e ao mesmo tempo enfrentando uma situação difícil, engrossando a fila dos 33 milhões de brasileiros que passam fome.
Por sua beleza física e simpatia, essa garota deveria estar brilhando nos comerciais da televisão ou mesmo nos programas televisivos. Tomara que a vida lhe seja justa e que nunca lhe falte o pão nosso de cada dia e de cada noite.
DROPS
EE.UU não me conformo com o crescimento econômico da China.
Em tempo: a China já é a maior economia do mundo (gostaria que fosse o Brasil).
EE.UU adoro a coluna O Espadachim.
EE.UU não sei o que fazer com aquela esquerdista que tornou-se presidente do México. Logo a minha vizinha.