O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou nesta semana o resultado do mercado de trabalho celetista de Presidente Venceslau em outubro último.
SALDO POSITIVO
O resultado apresentou um saldo positivo de 11 empregos criados, cuja movimentação de mão de obra se deu após 185 admissões e 174 desligamentos, para um estoque total de 5.745 vínculos ativos.
BOM DESEMPENHO NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO
No mês, o desempenho geral foi puxado principalmente pelo setor da construção, que criou 19 novos vínculos empregatícios com carteira assinada. O saldo em outubro é menor que a criação de vagas registrada tanto no mês de setembro (69), quanto em outubro de 2021 (49).
NO COMÉRCIO
O comércio local perdeu em outubro 20 empregos celetistas. Dentre as suas três divisões, o varejo se reduziu em 13 vagas, o atacado com menos quatro e o comércio e reparação de veículos automotores recuou em três postos de trabalho.
PERDA DE EMPREGOS FORMAIS
Focando apenas na divisão do comércio varejista, outubro deste ano apresentou uma perda de 13 empregos formais. O desempenho foi influenciado principalmente pelo grupo que reúne as padarias, hortifrútis, açougues e estabelecimentos de bebidas (-10 vagas).
COMÉRCIO VAREJISTA
Já no ano, o varejo criou 12 novos postos de trabalho, puxado agora pelas lojas de equipamentos de informática, comunicação, móveis e tecidos (+20 vagas). Importante ressaltar que o comércio varejista possui um total de 1.655 empregos ativos.
AÇÃO CONTRA O CRIME CIBERNÉTICO
A Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagrou, na manhã de ontem, 15, a Operação da Polícia Judiciária Cyber Provider, no enfrentamento à criminalidade cibernética, com milhares de vítimas no país, com maior evidência no Estado de São Paulo.
PAGAMENTO ANTECIPADO
A organização criminosa investigada pela operação foi responsável por crimes cibernéticos lesionando ao menos 500 vítimas no golpe denominado de “pagamento antecipado” em anúncios em provedores de aplicação de comércio eletrônico.
AGINDO DESDE 2010
O grupo criminoso age desde 2010 com uso de falsos sites e promoção de anúncios nestas páginas “fakes” de comércio eletrônico. Por meio de engenharia social, deepfake, o grupo cria contas correntes em bancos digitais e em provedores de aplicação para facilitar os golpes virtuais.
CYBER PROVIDER
O nome da Operação – “Cyber Provider” - é uma alusão à utilização de provedores de aplicação de comércio eletrônico. Na prática, os criminosos combinam acesso privilegiado a bancos de dados de sistemas de análise de crédito, com engenharia social, e se passam por vendedores enganando as vítimas que utilizam as plataformas em busca de promoções.
RECURSOS TRANSFERIDOS POR PIX
Na sequência os recursos são transferidos dezenas de vezes por meio de PIX, utilizando contas falsas de bancos digitais, técnica de lavagem de dinheiro para afastamento e branqueamento dos valores.
O “REI DO PAGAMENTO” FOI PRESO
Conforme o delegado Everson Contelli, que está à frente da Cyber Provider, na operação de ontem a Polícia Civil identificou e prendeu o líder do grupo, conhecido como “Rei do Pagamento Antecipado” em ambientes virtuais, J.R.S.C. catarinense de 51 anos de idade, e ex-funcionário de uma empresa de análise de crédito e de fornecimentos de serviços financeiros terceirizados. Ele é o idealizador do sistema em 2010. O homem confessou os crimes e reafirmou que o grupo pratica em média 60 crimes cibernéticos por mês.
TRABALHO INTENSO DA POLÍCIA CIVIL
Ontem a Polícia Civil de São Paulo cumpriu 7 mandados judiciais de busca e apreensão no Estado de São (capital, grande São Paulo – Diadema e São Bernardo do Campo), com o objetivo de chegar a três pessoas envolvidas nos crimes. Na operação participaram policiais civis do Deinter-8, UIP-8, Dope, Delegacia Seccional de Presidente Venceslau, Deic-8 e de Ribeirão dos Índios, local de instauração do Inquérito Policial principal. Participaram da operação 55 policiais civis paulista, em 15 viaturas.
