As forças de segurança de São Paulo e do Paraná deflagram, simultaneamente, nesta terça-feira, a “Operação Divisas Integradas II”. A ação, que estabelece um marco de integração e parceria entre as polícias dos dois Estados, visa a reforçar as atividades de combate à criminalidade, em especial as organizações criminosas, ao longo dos limites dos dois Estados.
Os trabalhos são realizados a partir do eixo das rodovias Raposo Tavares (SP-270), Régis Bittencourt (BR-116) e Transbrasiliana (SP-153), podendo avançar para outras regiões estratégicas.
Participam da operação as secretarias estaduais de Segurança Pública de São Paulo e do Paraná, as polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, bem como o Corpo de Bombeiros Militar de ambas as unidades federativas, o Exército Brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
“Integração é a palavra de ordem hoje no combate à criminalidade, em especial às organizações criminosas. O trabalho conjunto entre as forças policiais e demais órgãos estaduais e federais é a chave para que essas ações de segurança sejam cada vez mais eficientes, eficazes e efetivas na proteção das pessoas”, afirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos.
Segundo secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, coronel Romulo Marinho Soares, a importância da operação vai além do combate ao crime.
“Com esta megaoperação integrada vamos oferecer aos moradores dos locais limítrofes de ambos os estados mais segurança, tendo em vista que eles sofrem por estarem em áreas, por exemplo, de passagem de tráfico de drogas, armas e contrabando. E isso só é possível por meio de muita parceria e integração como é o caso desta operação.”
Mais de 7,8 mil policiais de ambos os Estados, além dos agentes do Exército Brasileiro e órgãos federais, estão empenhados na operação, que incluí ações preventivas, ostensivas e o cumprimento de mandados judiciais. Para isso, serão empenhadas 2.129 viaturas, 21 aeronaves, seis drones, 18 cães e 11 embarcações.
A Polícia Federal disponibiliza ainda pessoal e equipamentos do Grupo de Bombas e Explosivos para a fiscalização de armamentos, explosivos e materiais controlados, como nitrato de amônia. Além disso, está previsto o fomento à resolução de crimes notificados por meio do Disque Denúncia 181.