Em tempos de pandemia, os casos de ansiedade e depressão com certeza cresceram muito, especialmente entre os adolescentes e jovens. Esta fase da vida, comumente, já representa uma etapa difícil, de mudanças físicas e psicológicas, em que os hormônios estão em ebulição. São muitas as incertezas relacionadas ao futuro, como escolha da profissão, por exemplo. Tudo isso, somado aos medos inerentes à própria pandemia, contribuiu para este cenário.
Desta forma, toda medida adotada para auxiliar os jovens no enfrentamento desta situação é de extrema importância, a exemplo das ações realizadas em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. Recentemente, O Imparcial mostrou uma atividade muito interessante realizada pela Etec (Escola Técnica Estadual) Professor Adolpho Arruda Mello, de Presidente Prudente, aos alunos: foi oferecido a eles uma experiência de meditação em plena quadra esportiva da unidade.
São inúmeros os estudos apontando os benefícios da prática, que é acessível a todos e não necessita de equipamentos, bastando poucos minutos para se aliviar do estresse do cotidiano. Além disso, é comprovado que a meditação diminui os sintomas depressivos, ajuda a controlar a ansiedade, potencializa o autoconhecimento e a autoestima, além de desenvolver o foco nas atividades, melhorar o sono, e, inclusive, apresentar benefícios em relação a doenças crônicas.
Não resta dúvida que a pandemia do coronavírus impactou sobremaneira na saúde mental da população. De uma hora para outra, foram inúmeras transformações a serem adotadas pelas pessoas, como isolamento social, estudo e trabalho a distância. Sem contar aqueles que perderam familiares e amigos para a doença, e o próprio receio de ser infectado. A pandemia ainda não acabou, mas é necessário, com urgência, que além dos cuidados com os protocolos sanitários, se direcionem políticas públicas priorizando a saúde mental da população, principalmente, dos nossos jovens.
