Mapa traça distribuição dos casos de dengue em Prudente

A VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Presidente Prudente divulgou um mapa que mostra onde estão distribuídos, dentro do território do município, os casos confirmados de dengue. No último levantamento feito pelo órgão, na semana passada, foram catalogados 1.822 casos positivos, sendo 19 importadas, vindas de outras localidades, e 1.803 autóctones, contraídas no município. Na projeção, a Zona Leste (área quatro), nas proximidades da Vila Furquim, Itapuras 1 e 2, Vila Líder, Jardim Brasília, Vila Aurélio e Distrito Industrial, foi a região que registrou o maior número de incidências confirmadas, o que corresponde a 564 casos e quase 30% do número total projetado até o momento.

Há também 6.278 notificações. Neste número, estão incluídos os resultados positivos, negativos, os que aguardam parecer médico e até mesmo os inconclusivos, ou seja, aqueles em que os exames terão de ser refeitos. Na projeção obtida pela reportagem, os pontos verdes correspondem aos casos suspeitos e sem parecer, e os pontos vermelhos os casos positivos de dengue.

Ainda no levantamento feito pela VEM, a área sete é a segunda com maior incidência em casos de dengue. O local corresponde às proximidades dos bairros Terceiro Milênio, Humberto Salvador, Watal Ishibashi, Conjunto Habitacional João Domingos Netto, Parque Alexandrina, Jabaquara e Vila Operária, com 278 casos confirmados – 15%. Para tanto, consideram que a utilidade do mapa é crucial para o controle do vetor.

De acordo com a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, a preocupação é reduzir o maior número de infestação. “Estamos encontrando muitos materiais inservíveis e recipientes que não incomodam o morador, mas servem de criadouro para o aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya”, pontua.

Projeção

Segundo o agente de combate de endemias da VEM, Fernando Oliveira dos Santos, de 34 anos, que atua na atualização do mapa, o trabalho é mantido diariamente após as notificações e resultados serem encaminhados ao órgão. Desta forma, os dados são contabilizados pela quantidade de casos, de acordo com a área de incidência do morador. “Quando chega a notificação, pelo endereço do paciente, conseguimos pontuar no mapa. Após este trabalho, o programa da uma projeção geral de casos confirmados e suspeitos de dengue por área”.

O agente explica que o principal objetivo do mapa é direcionar o trabalho de campo da vigilância, pois desta forma é possível visualizar onde há mais transmissão, além da evolução do caso. “A atuação da VEM acontece de acordo com os números de maior incidência, mas para isso analisamos a situação e confirmamos alguns endereços, por isso a importância de quando o paciente for notificado atualizar o local de sua residência”.

Fonte: Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente