O município de Indiana ganhou nos últimos anos um novo semblante, com as culturas de mandioca, que proliferam de forma positiva e já fazem parte da economia da cidade. Áreas consideradas improdutivas foram transformadas em poucos dias, através do trabalho de fertilização, empregando mão de obra nas várias atividades, inclusive no plantio, e futuramente na colheita. O produto poderá ser negociado de forma diversificada, principalmente para as farinheiras de nossa região, incluindo empresa do próprio município.
Há mais de quatro décadas, Indiana possuía grandes lavouras de amendoim, algodão e café, o que justificava aqui a presença de indústrias de beneficiamento como a Anderson Clayton e a Máquina do Mauro Antunes. Com a decadência dessas lavouras, e a saída dessas empresas, a maioria dessas áreas foi transformada em pastagens, dando lugar à pecuária. A mudança foi radical em breve espaço de tempo, com o desaparecimento da agricultura e o surgimento das invernadas, favorecendo o efeito êxodo rural. Muitas famílias que trabalhavam na lavoura deixaram o município e partiram em busca das cidades grandes, aventurando-se, sem nenhuma prática de atividades típicas dos grandes centros. Entretanto, hoje estamos assistindo uma reversão, e muitas áreas de invernadas sendo transformadas em culturas de mandioca e batata-doce.
Um ponto bastante positivo nas mudanças que estão ocorrendo, com a volta de pequenos agricultores, é que está fixando famílias com qualificação para esse tipo de trabalho, e podemos observar que no tocante à cultura da mandioca, um fator preponderante é, sem dúvida, a vinda da Farinheira Vô Jorge, que inaugurada há poucos meses já emprega aproximadamente 100 pessoas. Para abastecer essa empresa, centenas de trabalhadores são recrutados para a cultura do produto, em dezenas de locais surgidos no município nos últimos meses.
Sua origem provável é que a planta é da América do Sul ou América Central, bastante conhecida pelos povos indígenas. O nome vem de mani, e, segundo a lenda, uma indiazinha chamada Mani teria morrido de uma doença inexplicável, e foi sepultada em sua própria oca, como era o costume. Os indígenas visitavam o local diariamente, até que um dia notaram que lá surgiu uma planta desconhecida, e resolveram desenterrar, e foi assim que descobriram as raízes de cor marrom e branca por dentro. Cozinharam e provaram a raiz, que acreditaram ser um presente do deus Tupã e veio para matar a fome da tribo. Deram o nome de mani, pela indiazinha, e oca pelo local onde surgiu, formando a palavra manioca, depois passou a ser chamada de mandioca. Mas, é conhecida por nomes diversos de acordo com a região, aipim, macaxeira, castelinha e macamba.
Segundo a assessoria do prefeito indianense Canarinho Júnior, a municipalidade adquiriu, com recursos próprios, um pulverizador a gás motorizado, para desinfecção de ambientes públicos onde ocorrem maior movimentação de populares. O objetivo é intensificar as ações preventivas para tentar frear a disseminação da Covid-19 na cidade. O aparelho já foi utilizado em diversos pontos da cidade, nos últimos dias.
A secretária de Saúde de Indiana, Cristiane dos Santos Pires, confirmou que já foram vacinadas 681 pessoas, de acordo com a programação prevista. Até o fechamento desta coluna não havia previsão de quando chegaria novo lote de vacinas.
Martinópolis prossegue com a vacinação contra a Covid-19, atingindo as faixas de maior risco, como profissionais de saúde e idosos. Já foram vacinados 672 funcionários da saúde, e 1.447 idosos, perfazendo um total de 2.119, que já tomaram as duas doses.
O município registrou 3.775 casos suspeitos, descartando 2.560. Entretanto, foram detectados 1.115 casos positivos, e 42 óbitos. Foram recuperados 996 e 77 continuam em recuperação. Temos a informação de que a Prefeitura firmou a participação do município em convênio entre cidades da região para aquisição de vacinas.
A Federação Paulista de Futebol paralisou o campeonato paulista, como prevenção contra a Covid-19. Até aí a medida é plenamente justificável, mas permite que os times paulistas realizem seus jogos em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Pelo que se sabe, aliás sobejamente divulgado, a Covid-19 está em todo lugar e o Rio de Janeiro não está fora desta situação caótica. Então, levar as equipes de São Paulo para o Rio não refresca nada, ou seja, não previne nada. É trocar seis por meia dúzia.
Pensar positivo é transferir boas energias para a sua vida!