Como já ensinava a sabedoria antiga, o universo é mental. Só isso já basta para mensurarmos o quanto a mente é primordial para nós. Neste mês é lembrado o “Janeiro Branco”, que tem o objetivo de alertar a população sobre a saúde mental e emocional humana. Em tempos de pandemia, o assunto se faz ainda mais relevante, afinal, são inúmeros os desafios que tivemos e ainda temos de enfrentar. Mudanças que transformaram a vida da humanidade, em todos os seus aspectos do cotidiano.
Quem imaginava que um vírus surgiria para sacudir o planeta, nos obrigando a repensar nossa forma de trabalhar, estudar, consumir, de nos relacionarmos uns com os outros? Para quem vive em sociedade, como passar por um período crítico de isolamento social – e o pior, sem saber quando e, se, tudo voltará à normalidade – sem sentir o impacto emocionalmente? Quem tem filhos pôde sentir ainda mais os efeitos da pandemia no seu dia a dia. Pesquisas mostram que houve um aumento no número de crianças e adolescentes com depressão.
O luto da morte de pessoas queridas que se foram em decorrência do coronavírus, as consequências inerentes ao próprio período, como desemprego, encarecimento dos insumos básicos, sem contar sentimentos como medo, que tanto se faz presente nos lares. Tudo isso tem efeitos na nossa saúde mental e emocional. Por isso, é de extrema importância saber separar a tristeza “normal” que sentimos pelos acontecimentos, de quadros mais sérios, como crises depressivas, transtornos mentais, entre outros. É preciso ficarmos atentos às pessoas ao nosso redor, que podem estar, de maneira velada, tentando transparecer um pedido de socorro. É preciso nos preocuparmos com a nossa própria saúde mental, e procuramos ajuda de um especialista para atravessarmos os períodos conturbados da vida.
