O avanço da medicina, realmente, é algo espetacular. Com o emprego de novas tecnologias, a cada ano que passa vemos nossa expectativa de vida aumentar, claro, com qualidade. Recentemente, O Imparcial destacou os 22 anos da primeira cirurgia bariátrica realizada no oeste paulista. A gastroplastia foi implantada pelo médico cirurgião Jefferson Taguti, na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente. De lá para cá, foram realizadas 1.135 cirurgias no hospital, uma média de 50 cirurgias por ano, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).
Além do cirurgião, uma grande equipe multidisciplinar faz o acompanhamento do paciente que precisa se submeter à bariátrica. Na maioria dos casos, a cirurgia é a última alternativa a que a pessoa recorre, após inúmeras tentativas frustradas de emagrecimento. Sabemos que a obesidade é uma realidade crescente em todo o mundo, e não é diferente no Brasil. O estilo de vida é, na maioria das vezes, o grande causador do acúmulo de peso corporal.
E só quem sente na pele as consequências da obesidade sabe como é difícil ter de viver com o excesso de quilos na balança. Não se trata somente da questão estética – que, sim, também é de extrema importância -, mas dos problemas gerados à saúde. Dificuldade para dormir, para se locomover, dores nas articulações, aumento dos casos de diabetes e hipertensão. Enfim, a lista é longa. Trata-se, portanto, de um grave problema de saúde pública.
Muitas pessoas conseguem dar uma guinada na vida, apenas com a mudança consistente de hábitos. No entanto, há casos em que a intervenção cirúrgica se faz necessária. Graças à medicina aliada às novas tecnologias, cada vez mais pessoas têm acesso a cirurgias que antes eram limitadíssimas, melhorando a qualidade de vida da população.
