Em menos de 10 dias, a cidade de Presidente Bernardes vive o luto das mortes de dois ex-prefeitos: Valdir Salte Correia, aos 62 anos na quarta-feira da semana passada (17), e Hélio dos Santos Mazzo, aos 68 anos, ontem.
Mais conhecido como Amarelinho, Valdir foi vitimado por um aneurisma da aorta abdominal. O velório de seu corpo foi de apenas quatro horas, das 7h às 11h, com o sepultamento no Cemitério Municipal de Bernardes, onde foi prefeito nos anos 90.
O doutor Hélio, como era mais conhecido, foi vitima de câncer no pâncreas, doença agravada pela Covid-19. Não teve velório, apenas o cortejo em ruas centrais de Bernardes e o traslado do corpo para sepultamento em Tupi Paulista, sua terra natal.
Amarelinho foi o 13º prefeito da história de Bernardes (1993/1996). Dr. Hélio foi o 15º (2005/2008). Nesse intervalo de 8 anos, Júlio Omar Rodrigues cumpriu o segundo de até então dois mandatos; e teve o mandato do padre Humberto Laércio Bastos de Souza.
Hélio dos Santos Mazzo morreu no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Presidente Prudente. Em sua atuação como médico ginecologista e obstetra, além de clínico geral, foi por 43 anos no Hospital de Misericórdia Nossa Senhora Aparecida, em Bernardes.
Reginaldo Luiz Ernesto Cardilho (PP), mais conhecido por Nadinho e que é o 20º prefeito, disse ontem ao Plantão lamentar que a cidade nem tinha saído de um luto e entrou no outro, ambos pelas mortes por personalidades da história de Bernardes.
Na tarde de ontem, o trajeto do cortejo com o corpo do Dr. Hélio ocorreu nas ruas Duque de Caxias e Dr. Athur Falcone, em frente ao hospital, e retorno passando em frente onde era o seu consultório, na Rua Manoel Roberto Barbosa.
Iniciativa do vereador e médico Enio Perrone (DEM) resulta em ajuda da Unimed Prudente, com reforço do pedido pelo prefeito Ed Thomas (PSB), para compra de plataforma elevatória destinada à Semea (Secretaria Municipal do Meio Ambiente).
A contribuição da cooperativa médica é recebida pelo poder público como importante contribuição à poda, visando à conservação ambiental e à segurança dos trabalhadores, conforme o secretário da pasta, o engenheiro florestal Fernando Luizari Gomes.
O pedido de Perrone, que foi presidente da Unimed por duas vezes, obteve aprovação unânime em reunião com a participação dos membros do Conselho Administrativo e com o aval da atual presidente, a médica Nilva Galli.
Longe do romance do escritor francês Alexandre Dumas, os três mosqueteiros de Anhumas são investigados por crimes pesados: peculato, organização criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Crimes cometidos de 2016 a 2020.
Investigação da Polícia Civil, apoiada pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, resultou na Operação Tríade Anhumas, que ontem apreendeu documentos, dinheiro, equipamentos eletrônicos e bens patrimoniais.