As lojas de Presidente Prudente já estão se preparando para a grande movimentação de vendas do fim de ano. Para isso, iniciaram o processo de seleção dos currículos para ocupação de vagas extras no período. Alguns estabelecimentos chegam a receber cerca de 15 currículos por dia, e outras já contabilizam 700 no ano. Os principais requisitos analisados na hora da seleção são a experiência na função, determinação, disposição, dinamicidade e agilidade.
A loja de departamentos Tanger estima contratar em torno de 10% a mais que o número de funcionários do local. Ao todo, o estabelecimento conta com 47 colaboradores, e, neste ano, serão contratados quatro a mais para o período das festas de fim de ano. O gerente do local, Marcio Fidencio, explica que as contratações se iniciam no mês de novembro e vão até o fim de dezembro, podendo ser prorrogadas até janeiro ou efetivando o funcionário. “A gente prefere que o funcionário inicie um mês antes do grande fluxo, para que ele se adapte à rotina e às normas da loja”, afirma.
Já na loja Jô Calçados, o gerente Everton da Silva Pardinho diz que as contratações ainda não começaram, pois estão esperando uma posição das vendas resultantes do mês de outubro. O estabelecimento prevê aumentar em 15 pessoas o número de funcionários, superando a contratação do ano passado, que ficou em seis colaboradores. O período de trabalho no local tem início no fim do mês de novembro e segue até o dia 24 de dezembro. Ele fala que o principal quesito para contratação é a experiência em vendas e no atendimento ao público. “Se trata de um período que requer muita agilidade, por isso as pessoas precisam estar prontas para seguir esse ritmo. Com isso, a experiência é fundamental”, explica.
O funcionário do local, Nathan França dos Reis, 24 anos, entrou como funcionário temporário em dezembro de 2016 e conseguir ser efetivado em fevereiro de 2017. Ele conta que a oportunidade foi de grande importância para ele, pois estava há cinco meses desempregado. “Foi excelente, pois mostrou que ainda existem oportunidades em meio a esse mercado de desemprego”, relata. Hoje, Nathan atua como vendedor na loja, e diz que foi gratificante que, em meio a tantas pessoas, conseguiu se destacar para conseguir uma vaga efetiva. “Foi bacana saber que eu fui bem e que meu esforço valeu a pena. Um bom desempenho faz toda a diferença”, fala.
