Locações crescem 59,7% na região em julho; casas são escolha de 81%

Pesquisa do Creci realizada em 78 imobiliárias mostra que faixa de preço de preferência dos inquilinos ficou entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 06/09/2024
Horário 16:54
Foto: Freepik
Número de locações em julho aumentou em relação ao mesmo período do ano passado
Número de locações em julho aumentou em relação ao mesmo período do ano passado

O Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo) publicou um estudo referente ao mês de julho que mostra que o número de novos contratos de locação assinados na região de Presidente Prudente aumentou 59,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas, por outro lado, apresentaram queda de 64%.

Foram consultadas 78 imobiliárias das cidades de Álvares Machado, Anhumas, Dracena, Indiana, Lucélia, Martinópolis, Osvaldo Cruz, Panorama, Pirapozinho, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Santo Anastácio.

Em relação às locações, 81% correspondem a casas, enquanto 19% a apartamentos. A faixa de preço de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou entre R$ 1.000 e R$ 1.500.

As casas eram de três dormitórios com 100 m² até 200 m² de área útil. Já os apartamentos eram de dois dormitórios, com 50 a 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (54%), na região central (8%) e nos bairros mais nobres (38%).

Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 42,9% se mudaram para aluguéis mais caros, 42,9% para aluguéis mais baratos e 14,3% não informaram o motivo da mudança.

Vendas em julho

A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 200 mil. A maioria era de casas de até dois dormitórios, com área útil de 50 m² até 100 m². A maioria dos apartamentos era de dois ou quatro dormitórios, com área útil entre 50 m² e 200 m².

Quanto à localização, 50% das propriedades vendidas em julho estavam situadas na periferia, 0% nas áreas nobres e 50% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 14,3% foram financiadas pela Caixa, 28,6% diretamente pelos proprietários e 57,1% dos negócios foram fechados à vista.

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