Saiu a autorização para Izaque Silva (Patriota) se afastar de suas funções na Sabesp, com prejuízo de salário. Solicitação que passou por trâmite administrativo e político. Izaque fez o pedido à estatal para ser um vice-prefeito atuante.
A solicitação de Izaque ocorreu em 18 de dezembro do ano passado, tão logo foi diplomado vice-prefeito pela Justiça Eleitoral. No 5 de janeiro deste ano o prefeito Ed Thomas (PSB) fez a mesma solicitação ao governador João Doria (PSDB).
O comunicado sobre a autorização de afastamento, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro deste ano, ocorreu no começo desta semana em ofício assinado pelo vice-governador e secretário de governo Rodrigo Garcia (DEM).
Circula pelas redes sociais, mediante envio aos interessados, o link da eleição da Unipontal (União dos Municípios da Alta Sorocabana), às 10h de sexta-feira (26) da próxima semana. É provável que o edital de convocação já foi devidamente publicado.
Por maioria de votos, sete vereadores decidiram pelo arquivamento do pedido de cassação da vereadora Miriam Brandão (Patriota), feito pelo cidadão Eudes Elias da Silva que nas eleições de 2020 foi candidato a vereador pelo Avante.
A acusação é de que a vereadora tinha furado a fila da vacinação contra a Covid-19, ignorando a ordem de prioridades. Os vereadores entenderam como legítimo o fato dela ter sido vacinada mesmo fora de sua faixa etária, por sua condição de assistente social.
Dentre os votos que decidiram a questão esteve o do vereador Enio Perrone (DEM), sobre o qual é possível dizer que tem um peso maior quando a questão é saúde pública, pelo fato de ser médico com vários anos de exercício profissional.
O Plantão conversou com o Dr. Enio que, no alto de sua sabedoria e bom senso, explicou qual foi o entendimento, o de que não houve interesse de furar fila, tanto que forma que a própria vereadora mostrou sua carteira de vacinação numa rede social.
Sobre o caso, disse que o fato de ser médico deu condições de fazer o que entendeu justo, sem agir por pressão de outros e nem por nada. Também assegura não ter existido a prática do chamado espírito corporativo e que as partes foram ouvidas.
Outros seis votos: Ivan Itamar (PSB), Joãozinho da Saúde (DEM), Negativo Junior (Pode), Tiago Oliveira (PTB) e Mauro Neves (Pode). Não votaram: Demerson Dias (PSB) como presidente e Nathalia Gonzaga (PSDB) por questão de saúde.
Os votos pela instauração do processo de cassação foram dos vereadores Wellington Bozo (MDB), Joana D´Arc (PSB) e Willian Leite (MDB). Na leitura que faz o Plantão, prevaleceu no voto dela a convicção e nos votos deles a coerência.
Na condição de autores do projeto pela publicação de lista com os nomes dos vacinados, apreciados e aprovados pela Câmara Municipal, os dois vereadores mantiveram o bom senso no entendimento da correlação entre o fato denunciado e a proposta que fizeram.