Artes marciais – estudos descrevem que a prática foi ensinada há 10 mil anos aC (antes de Cristo). Oriunda de uma cultura milenar, o etnológico da palavra tem origem na Roma antiga e deriva do Deus greco-romano Marte, que reza lenda que ensinou a técnica para a humanidade. Atualmente, importantes são os benefícios da prática se bem orientada e direcionada. E sobre esta efetividade para o dia a dia do praticante, nesta quinta-feira o mestre da Budô-Kan, Marcelo Trovani, e a neuropsicóloga clínica infantil, Heloá Ribeiro, promoverão uma live sobre os benefícios da psicologia associada às artes marciais. A atividade está prevista para iniciar às 19h30 através do Instagram @marcelotrivanibudokan e @heloaribeiro_neuropsi.
Trovani, que é faixa preta 6° Dan (grau), medalhista de bronze no Mundial do Japão – Tokyo (1999) e ex-técnico da FPK (Federação Paulista de Karatê), diz que a ligação entre as duas áreas (psicologia e artes marciais) se dá através da disciplina, foco, autocontrole, contenção da agressividade, segurança, e na força mental e emocional.
“A arte marcial bem conduzida equilibra as emoções e, por meio do treino, o praticante pode descarregar a energia negativa e repor a positiva. Então, a proposta é levar o conhecimento das artes marciais, em especial o caratê, para a formação de um cidadão equilibrado e autoconfiante”, explica o professor.
DESENVOLVIMENTO E
BEM-ESTAR DA FAMÍLIA
Um dos temas que será abordado na live, segundo o mestre, diz respeito ao contexto familiar em relação às crianças e adolescentes, ou seja, visa promover orientações (através da arte milenar) que ajudarão no contexto disciplinar, de socialização e contenção da agressividade. Que resultarão, por sua vez, no desenvolvimento e bem-estar da família. E sobre este assunto Marcelo entende bem, isso porque na sua casa a esposa, Glaucia Kanashiro e as filhas Gabrielle e Kamilla também praticam a arte.
Tendo em vista o contexto atual do mundo, recentemente em matéria publicada por este diário, Marcelo disse que a prática de qualquer arte marcial será um importante apoio para resgatar o controle emocional dos praticantes, principalmente, crianças e adolescentes, após a pandemia da Covid-19. Para tanto, ressaltou que o professor bem orientado fará um trabalho com o aluno sem que o mesmo perceba várias formas de aplicação didática. Assim, ele estará estimulando o praticante a criar ou resgatar consigo mesmo a autoestima, autoconfiança e autocontrole, através da execução de movimentos que consistem na arte marcial.
Fotos: Cedidas
Professor foi bronze no Mundial do Japão – Tokyo (1999)
Heloá Ribeiro é neuropsicóloga clínica infantil