Em um mundo cercado de extremismo ideológico e de negação da comunidade científica (mesmo sendo ela responsável por nossa existência), não chegou a hora de valorizarmos a fraternité? Isso mesmo, a fraternidade. Não é à toa que ela está exatamente entre os outros dois princípios da democracia, liberdade e igualdade.
Mesmo com uma pandemia mundial, que assola diversos países com pessoas infectadas e um aumento drástico do número de mortes pela Covid-19, nós ainda preferimos brigar pela noção política de liberdade ou igualdade. Será que nos esquecemos da fraternidade? Será que não é a hora de dar mais valor a esse princípio da revolução francesa do que aos outros dois?
O que estamos fazendo de fraternité com os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao vírus?
A fraternidade fortalecida é a única forma de juntarmos forças para passarmos por essa pandemia. É a fraternidade que consegue solucionar os problemas provindos dos conceitos políticas de liberdade e igualdade, pois ela é a justificação de ambos. É também a fraternidade que faz com que nos olhemos semelhante e sem classificação hierárquica, mas sim como cidadãos do mesmo mundo e que juntos devem viver em harmonia.
Dessa forma, e com esse pensamento, vamos nos questionar: O que estamos fazendo de fraternité com os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao vírus? Onde estamos nos posicionando na fraternité do isolamento social necessário para que o sistema único de saúde suporte a demanda? Como estamos aplicando a fraternité junto àqueles que por acaso perderam o seu sustento durante esse período de confinamento?
Importante ressaltar, a fraternidade está em nossas ações junto à sociedade, e não nas fake news propagadas via redes móveis. Sejamostodosfraternos!