Muito se fala hoje em LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e seus reflexos no dia a dia de todos. Como se imagina, a portaria de um residencial é detentora de informações sigilosas sobre seus frequentadores e moradores, e, portanto, cabível de protocolos LGPD. Esse protocolo diz respeito ao desvio real do cadastro existente, não podendo ser transmitido ou comercializado entre empresas. Por muito tempo, escritórios vendiam informações sobre seus clientes que eram potenciais consumidores de algum produto para as empresas de marketing, e nunca se sabia do onde viria aquele telefonema, e está aí a resposta. A troco de “bananas”, ainda existe o comércio dessas informações que acabam chegando aos bancos de dados mais diversos.
Portanto, sempre estivemos com nossos cadastros desprotegidos, à mercê de não sabermos quem... Com a entrada em vigor da lei, poderemos ficar mais resguardados e com nossos dados restritos. Mas é claro que em todo esse processo existe o comprometimento do ser humano, que deve saber detalhes sobre seus limites de divulgação de informações. Falo do porteiro e controlador de acesso, entre outros funcionários que têm acesso aos dados. Tenho relatos de informações desencontradas soltas ao vento, causando desconforto aos condôminos, como uma pessoa chegar na portaria e brincar: “meu esposo mulherengo já chegou?” E o porteiro, com toda sua presteza e dedicação, respondeu: “Sabia que uma hora a senhora iria descobrir”...
Brincadeiras à parte, hoje precisamos manter o mínimo de informações sobre visitantes armazenadas e anotadas nos caderninhos de portaria, bem como nos sistemas. Quando se informatiza uma portaria, os dados armazenados em sistema são programados para serem excluídos dentro de poucos dias, de acordo com sua programação, assim, mantendo o zelo pelo cadastro do visitante.
Importante hoje se faz treinar nossos profissionais: informatizar a portaria e manter padrões e procedimentos é o meio mais seguro de fazer cumprir a LGPD.
Portaria informatizada, cadastro seguro!
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