O Legislativo de Indiana reuniu-se ontem para discutir a Lei Orçamentária Anual 2021, estimativa de receitas e fixação de despesas, ou seja, uma previsão do que será recebido e definição de pagamentos a serem efetivados. A próxima sessão será dia 15, quando então será aprovada. Coincide com o encerramento do período de sessões, pois será a última reunião com todos os vereadores.
Os moradores do Bairro Amélia Ribeiro III, em Indiana, estão apreensivos com as seguidas invasões que vem ocorrendo nos últimos meses. Trata-se de um bairro novo, com muitas construções abrigando famílias que compraram seus lotes e legalizaram, mas há vários meses, pessoas estão invadindo as matas nativas que circundam o bairro. Começam cercando lotes, plantando mandioca ou cultivando hortas e, em seguida, levantando paredes e construindo casas. Aos poucos vão tomando posse, e, embora os moradores tenham denunciado, nenhuma providência foi tomada. Segundo os próprios moradores, são pessoas desconhecidas que, provavelmente, estão vindo de outras regiões. Além de serem invasões e, portanto, ilegais, estão destruindo as matas que deveriam ser preservadas.
Iniciamos dezembro, último mês de 2020, etapa final de um ano atípico, difícil, cheio de acontecimentos inusitados, a começar pela pandemia, que vitimou muitos brasileiros, acometidos pela Covid-19. A pandemia virou o mundo de cabeça para baixo, alterando completamente o cotidiano de nossa sociedade. Não poupou classes, pobres, ricos, famosos, todos foram atingidos por uma doença até então desconhecida.
O ano também foi castigado pela estiagem, que vem sacrificando ainda muitos sertanejos, que labutam para manter seus plantios e pastagens. Os períodos longos sem chuvas vêm causando problemas irreversíveis aos produtores, que dependem da água para boas colheitas e alimentação de seus pequenos rebanhos. Buscam alternativas para alimentar os animais, entretanto, muitos não têm mais recursos e estão vendo seus animais perderem peso a cada dia que passa.
O setor escolar foi grandemente atingido pela pandemia e hoje os pais não sabem dizer o que vai acontecer no ano que vem. Os filhos receberam o ensino de forma precária, através de tarefas realizadas em casa, sem a presença do mestre, o que é primordial para o sucesso da aprendizagem. Sem aulas presenciais, a educação perde qualidade, até porque o ensino fundamental nunca experimentou esse modelo de tarefas em casa, e muitos pais não conseguem auxiliar seus filhos no desempenho de exercícios.
Até mesmo a política foi diferenciada este ano. Foi um período eleitoral quase que silencioso, sem aglomerações, sem grandes manifestações, e tudo pela pandemia. A própria Justiça Eleitoral buscou meios para combater as aglomerações, e evitar a contaminação, durante o tempo em que os candidatos trabalhavam para convencer seus eleitores.
Os comerciantes, em sua maioria, colaboraram para evitar a expansão da Covid-19, e tiveram grandes baixas em suas vendas, cerrando suas portas em determinados períodos, obedecendo as orientações das autoridades de saúde. As promoções foram prejudicadas, principalmente em épocas como o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Semana da Criança, festas juninas, e outras realizações tradicionais de acordo com os calendários de cada região.
O que jamais se imaginou aconteceu, e aqui no país do futebol, onde a torcida é considerada o 12º jogador, afinal, temos times que não sabem jogar sem sua torcida. A torcida empurra a equipe nos momentos mais difíceis, apoia, incentiva, o torcedor muitas vezes se cansa mais que determinados jogadores. E a pandemia acabou com as torcidas, esvaziou os estádios em 2020, até isso mudou na vida dos brasileiros, foi um ano realmente atípico, não tem como negar. A pandemia, como eu já disse, não poupou ninguém, como diria o saudoso Gonzagão, "pegou de cabo a rabo".
Diz um velho adágio popular: "Não há mal que sempre dure". Essa crise vai passar, mas não espere ela acabar, acabe com ela antes, seja em sua empresa ou em sua carreira.