A exemplo do que ocorreu assim que noticiados os primeiros casos de Covid-19, o Laboratório Mastellini capacitou todas as suas unidades e definiu a operação para o atendimento de varíola dos macacos (monkeypox), sendo mais uma vez pioneiro no diagnóstico de doenças em Presidente Prudente e região.
O atendimento para os casos suspeitos de varíola dos macacos está disponível desde a última segunda-feira (1º/8) em todas as unidades do Laboratório Mastellini. O exame é feito por diagnóstico molecular PCR e permite detectar o monkeypox vírus com uma amostra coletada por meio de um swab nas lesões provocadas pela doença e tem resultado definido em até 8 dias.
Orlando Dossi, executivo de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Mastellini, explica que dentro das unidades foi desenhado um plano direcionado para realização do teste, que terá coleta separada da rotina laboratorial. “Rapidamente instituímos os protocolos para o atendimento aos casos de varíola dos macacos. Nossas unidades estão igualmente preparadas para realizar os testes e contam com profissionais treinados e altamente capacitados, para oferecer conforto e segurança aos pacientes e também aos nossos colaboradores”.
O teste de PCR é importante, pois a análise clínica geralmente não é suficiente para diferenciar a varíola dos macacos de outras doenças que resultam em erupção cutânea, como a herpes zoster, o sarampo e outras enfermidades. Além disso, o diagnóstico rápido contribui para o controle da proliferação da doença.
A varíola dos macacos é uma zoonose viral (doença infecciosa transmitida entre animais e pessoas) detectada por meio de exame e, a partir da confirmação diagnóstica, o indivíduo deve permanecer em isolamento de contato conforme recomendação médica. A transmissão ocorre quando alguém tem contato próximo a uma pessoa infectada.
Segundo o infectologista André Luiz Pirajá da Silva, o vírus entra no corpo por contato com lesões da pele, compartilhamento de utensílios e roupas do indivíduo infectado, contato físico e íntimo e pelas mucosas. Também é possível se infectar via gotículas respiratórias. “As lesões são bastante difíceis de diagnosticar, porque têm aspecto desde uma espinha, uma picada de inseto, até lesões parecidas com varicelas, popularmente conhecidas como catapora, e molusco contagioso. Por isso o diagnóstico rápido por exame é extremamente importante”, alerta o infectologista.
São considerados casos suspeitos pessoas de qualquer idade que apresentem início de erupções cutâneas aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. As feridas ou pequenas bolhas geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os sintomas também incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. No último dia 23, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou que a doença é uma emergência de saúde pública, de caráter global.
O nome de origem é varíola dos macacos, pois ela foi identificada pela primeira vez em 1958 num primata, mas o macaco não é considerado reservatório da doença. Ele é só mais um animal que foi infectado. Embora o reservatório seja desconhecido pelos cientistas, os principais candidatos são pequenos roedores.
Referência em medicina diagnóstica, o Laboratório Mastellini tem histórico em investimentos contínuos para os cuidados com a saúde. A empresa foi uma das pioneiras na região oeste e noroeste paulista a adquirir e estocar materiais para os testes de detecção da Covid. Assim que ficou disponível no Brasil, o grupo já tinha condições de realizar o exame.
O Laboratório Mastellini possui um portfólio com mais de 1,5 mil exames e check-ups. Fundado pelo bioquímico Jader Mastellini, o grupo está há 15 anos no mercado e conta com unidades em Presidente Prudente, Araçatuba, Andradina, Dracena, Guararapes, Mirandópolis, Pirapozinho, Martinópolis, Santo Anastácio, Tupi Paulista, Auriflama, Guaraçaí e Pauliceia.
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