Neste “Junho Verde”, mês que destaca a importância do engajamento da sociedade em ações para proteger recursos naturais, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) do Estado de São Paulo, reafirma que, por meio das unidades prisionais, também apresenta boas práticas para a conservação do meio ambiente. Destaca que, exemplo disso é a Penitenciária de Osvaldo Cruz, que pertence à Croeste (Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste), que iniciou, em 2020, o cultivo das primeiras mudas de árvores nativas na unidade e, desde então, já produziu milhares de espécies.
Revela a Croeste que, atualmente, o viveiro do presídio mantém mudas que estão em processo de rustificação e crescimento, contemplando mais de 50 espécies diferentes, entre elas oiti, flamboyant, aroeira pimenteira, gabiroba, guapuruvu, ipê, moringa, ora-pro-nóbis, angico, jacarandá mimoso, urucum, pitanga, goiaba, manga, pinha, jaca, abacate, lichia branca, jambolão, limão, jatobá, ingá, amora, pata de vaca e unha de vaca. “São aproximadamente 20 mil exemplares recebendo cuidados necessários para a manutenção das atividades”, promove.
As primeiras mudas foram cultivadas numa pequena área intramuros, em parceria com a Prefeitura Municipal de Osvaldo Cruz. “O parceiro era responsável pelo fornecimento dos insumos e das mudas recém-germinadas e, à penitenciária, cabia o processo de manejo, preparando-as para o plantio em campo”, explica. Desta forma, ocorreu o plantio de mudas de ipê na via de acesso ao presídio, com exemplares de diversas cores e utilizada a mão de obra dos reeducandos do regime semiaberto para execução do trabalho.
“Outras parcerias também foram firmadas, como feita com a Prefeitura Municipal de Sagres. Neste ano, já foram doadas 4 mil mudas, contemplando as cidades de Osvaldo Cruz, Parapuã, Marília, Sagres, Lucélia, Adamantina, Pracinha e Bastos”, finaliza.
Foto: Divulgação/Croeste
Viveiro do presídio de Osvaldo Cruz contempla mais de 50 espécies diferentes