Recentemente, O Imparcial noticiou a intenção da Prefeitura de Presidente Prudente em ampliar o videomonitoramento nas ruas da cidade. Os estudos partem de um projeto apresentado ao município pelo coronel da reserva, Silvio César Saraiva, que é consultor em segurança pública e privada. A ideia, conforme o prefeito Ed Thomas (PSB), é aprimorar e expandir o trabalho que já é realizado na cidade, instalando as câmeras em mais pontos estratégicos, como no entorno de escolas, entradas e saídas do município, praças públicas, entre outros, para flagrar e analisar ações prejudiciais, desde descarte incorreto de lixo a delitos como tráfico de drogas, roubos e furtos, por exemplo.
Certamente, a presença de câmeras por si só já inibe diversas práticas delituosas, além de, claro, ajudar - e muito - na elucidação de crimes. Com certeza aquele morador que tem o costume de emporcalhar as ruas da cidade com lixo pensará duas vezes antes de fazê-lo, caso saiba que está sendo monitorado por uma câmera. Afinal, como dizem, uma imagem vale mais do que mil palavras.
Para se ter uma ideia do impacto do videomonitoramento, como noticiado por este diário, na segunda quinzena de julho de 2019, Prudente recebeu sete câmeras inteligentes de alta definição para testes de monitoramento com vídeo analítico. A estimativa é que tal reforço na segurança pública contribuiria com redução de até 25% no número de infrações nos locais que receberam tais equipamentos eletrônicos.
E nesta diminuição incluem inúmeras ocorrência, entre elas, acidentes, atropelamentos, roubos, furtos, apropriação indébita, violência, maus-tratos aos animais, vandalismo, pichações em prédios públicos e privados, identificação de pessoas desaparecidas ou procuradas, infrações de trânsito e outras funcionalidades. Portanto, aliar a tecnologia à segurança em prol do aprimoramento do bem-estar e da qualidade de vida da população merece atenção redobrada do poder público.
