Neste sábado, dentro das celebrações do feriado de 9 de julho, em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, o Guayporé homenageará o jornalista e colunista social, de
O Imparcial,José Vinicius Barbosa da Silveira, ou simplesmente Barbosa - por sua história em Presidente Prudente e, principalmente, por ser um dos organizadores das festividades da data, em épocas passadas. Ele será o primeiro a receber do grupo de escoteiros, essa outorga inédita, em referência e reverência ao jovem Aldo Chiorato, considerado para o escotismo, a personificação do ideal escoteiro que deve cumprir os dez artigos da Lei do Escotismo. Ele cumpriu o segundo: "foi leal até a morte".
Em visita ontem ao jornal, Marcelo, chefe do grupo, fez o convite a Barbosa da Silveira
A homenagem ocorre na Praça Nove de Julho, a partir das 9h30. "Primeiramente, nem sei se mereço essa homenagem, porquê acredito que existam outras pessoas que merecem muito mais do que eu. Mas, confesso que me sinto honrado, principalmente, agora quando estou enfrentando momentos bem difíceis, lidando com algumas limitações. Enfim, agradeço imensamente!", exclama o professor, como é chamado por muitos, ao receber o convite.
De acordo com o chefe do grupo, Marcelo Costilho Jorge, 47 anos, é mais do que justo e merecido que se reconheça quem manteve viva essa história até aqui. "Não me veio outra pessoa em mente senão o mestre Barbosa. Ele e seus companheiros de Lions e Rotary fomentavam este evento no passado. Essa outorga vem por sua dedicação na parte social, sempre zelando pela história, divulgando-a. Às vezes uma nota pode parecer pouco, mas vindo do Barbosa é a chancela de que o trabalho está sendo conduzido de forma ordeira", ressalta Marcelo.
Reconhecimento
Segundo o chefe, o resultado está ai com o Guayporé 186/SP, o mais antigo grupo de escoteiros da cidade, que chega aos seus 30 anos em 16 de agosto. O Monte Carmelo 146/SP, mantido pela Comunidade da Igreja da Maristela e, o Nelson Mandela 400/SP, no Parque Alexandrina. De acordo com Marcelo, os três grupos hoje trabalham com uma demanda de cerca de 350 crianças.
"A essência da homenagem, que a partir de agora fará parte das celebrações dos escoteiros, é reconhecer as pessoas que fazem a diferença, principalmente no que tange a história. E a história paulista de 32 se confunde muito com a do Brasil. Através da manifestação do povo paulista, é que se mantém a democracia que conhecemos hoje. Um ato marcante de pujança dos paulistas, que não podemos deixar acabar", enfatiza.
