“Eu vi aqui nesse lugar o dom de Deus nesses profissionais. O amor ao próximo, não apenas aos seus...”, disse irmã Maria da Penha de Barros, religiosa pela Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus, diretora pedagógica da Creche Walter Figueiredo que esteve arrecadando alimentos, na porta de entrada do IBC Centro de Eventos durante a 44ª edição da FAAPP (Festa Anual da Arte e Artistas de Presidente Prudente), quais eram doados voluntariamente por quem ali fosse e sentisse o desejo em seu coração.
De acordo com irmã Penha, ao menos 35 cestas haviam sido formadas ao longo dos três dias, isso no domingo, e estas ajudariam a saciar a fome deste mesmo número de famílias das 60 que a entidade vem fazendo um trabalho de espiritualidade pela Capela São Martinho de Lima, no Parque das Parreiras.
A irmãzinha destacou que de modo geral “desconhecia que a cidade possuía tamanha riqueza com tantos artesãos e artistas dotados de tantos dons e muito menos com os corações cheios desse cuidado social”. Dessa preocupação com o outro. Com o próximo.
De acordo com a irmãzinha, as doações irão ajudar demais não apenas a creche que é uma instituição filantrópica, mas especialmente esse trabalho porque ela enfatiza que percebia durante as visitas a dificuldade que as famílias viviam. Que aquelas pessoas tentavam prestar atenção em tudo que estavam dizendo, aconselhando, chamando a atenção que era preciso trabalhar, estudar. Mas de nada adiantava porque estavam com fome.
“De nada adianta falar de Deus se eles estão de barriga vazia. Então essa arrecadação vai ajudar e muito. A Nelma disse em um dos dias que lamentava por estar sendo pouco. De forma alguma foi pouco. Eu vi aqui a verdadeira multiplicação o desejo de Deus. O amor de DEle. O carinho de Deus. Aconteceu de pessoas que não conseguiram trazer aqui na porta e fizeram questão de levar lá na creche pra gente. Isso foi a verdadeira demonstração do carinho de Deus. E cada artesão doará uma peça nós, para que façamos um leilão online depois ainda. Nós só temos a agradecer”, agradeceu a irmãzinha Penha não podendo esquecer de suas professoras, ao todo 12, que mesmo em seus dias de descanso não se opuseram a estarem ali ajudando.