A Empresa Júnior da Toledo Prudente Centro Universitário divulgou, ontem, o IPT (Índice de Preços Toledo) levantado em supermercados de Presidente Prudente. A pesquisa foi realizada em seis estabelecimentos da cidade no dia 17 de maio e constatou uma deflação em relação ao mês anterior de 0,26%, ou seja, o consumidor que gastava R$ 564,49 para a compra da cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 563.
O grupo de higiene pessoal que compõe a cesta básica apresentou uma redução de 5,56%, com destaque para o desodorante spray (90 – 100ml), com baixa de 24,80%, e o creme dental (90g), com redução de 8,40%. Seguindo a tendência de queda, o grupo de cereais/mercearia também apresentou baixa em relação ao mês anterior: 0,35%, com destaque para o vinagre e o tomate (kg), cujos preços caíram 32,70% e 22,33%, respectivamente.
Em contrapartida, o grupo de artigos de limpeza registrou inflação de 9,28%, sendo que o maior índice foi notado no sabão em pó (1kg), com alta de 24,87%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidade de produtos nos estabelecimentos, alguns produtos tiveram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como a batata (kg), com preços entre R$ 2,98 e R$ 6,59, uma diferença de 121,14%. Ainda o preço do frango resfriado inteiro (kg) variou de R$ 4,99 a R$ 8,49, oscilação de 70,14%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 48%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, o gasto seria de R$ 257,23. Já se na compra fossem considerados os menores preços, o total despendido seria de R$ 173,62, resultando na economia de R$ 83,61.
O IPT mede o comportamento dos preços de alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza em Prudente, e registra inflação de 15,64% nos últimos 12 meses.
A pesquisa teve a participação de quatro alunos da Toledo Prudente Centro Universitário: André dos Santos Zeli, Guilherme Henrique Zanelato, Vitor Luan Emídio e Thiago Farina Lima. Os trabalhos foram orientados pela professora Fernanda de Lima Bagli e pelo economista Walter Dallari.