Os investimentos empresariais no Estado de São Paulo seguem de vento em popa. A última pesquisa elaborada pela Fundação Seade revela que os investimentos anunciados em 2019 somaram R$ 100,1 bilhões, o terceiro maior valor anual na pesquisa, que se iniciou em 1998. Na comparação com 2018, os investimentos avançaram 80%, impulsionados principalmente nos setores de infraestrutura e indústria. Somente no quarto trimestre de 2019, foram anunciados R$ 22,1 bilhões, dos quais 84,6% estão relacionados à infraestrutura, 9,1% à indústria, 3,5% ao comércio e 2,8% aos serviços.
Números
Os recursos direcionados à infraestrutura totalizaram R$ 53,4 bilhões, enquanto a indústria recebeu R$ 29,2 bilhões. É o melhor resultado nesses segmentos em 22 anos de elaboração da Piesp (Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo). Mais de 70% dos investimentos industriais envolvem os ramos automotivo (R$ 14,8 bilhões) e de celulose e papel (R$ 7,5 bilhões). Já em infraestrutura, os destaques foram eletricidade e gás (R$ 20,5 bilhões), transporte aéreo (R$ 12,8 bilhões) e telecomunicações (R$ 9,0 bilhões). O valor de R$ 5,6 bilhões relativo à agropecuária também foi recorde e deve-se essencialmente à expansão e renovação de canaviais em território paulista. Os investimentos no setor de serviços alcançaram R$ 10,6 bilhões, enquanto no comércio foram de R$ 1,3 bilhão.
Bauru se destaca
No interior paulista, o destaque é para a região de Bauru (R$ 8,1 bilhões), seguindo-se as de Campinas (R$ 6,9 bilhões), Santos (R$ 2,5 bilhões) e Sorocaba (R$ 2,1 bilhões). A Região Metropolitana de São Paulo continuou liderando os investimentos anunciados, com R$ 34,6 bilhões. Outros R$ 44,7 bilhões envolvem várias regiões.
8 de março
Aproximadamente 22,9 milhões de mulheres representam atualmente exatos 51% da população total do Estado de São Paulo. Elas possuem idade média de 37,3 anos e apresentam expectativa de vida de 80 anos, portanto vivem em média 6 anos a mais do que os homens. As mulheres paulistas se casam em média com 32 anos e têm em média 1,7 filho. Espera-se que 612 mil serão mães em 2020 e que nesse período nasçam 299 mil meninas.
8 de março (2)
A população feminina é menor do que a masculina até a faixa etária de 30 a 34 anos, devido à maior ocorrência de nascimentos do sexo masculino. Depois dos 35 anos, a proporção de mulheres supera a de homens de forma crescente, o que decorre, em especial, da maior expectativa de vida entre elas. A idade média feminina (37,3 anos) é 2,2 anos superior à dos homens (35,1 anos). As idades reprodutivas (15 a 49 anos) concentram pouco mais da metade da população feminina (53%). Há equilíbrio entre a participação de jovens (18%) e de idosas (17%). A faixa etária com maior contingente é a de 35 a 39 anos.
Gestão de Crise e Media Training
Será promovido em São Paulo, no dia 14 de abril, o curso “Gestão de Crise e Media Training”. O evento será realizado pela Casa Midiática, de Bauru, e conduzido pelo jornalista e professor Gilberto Lorenzon. O curso começa apresentando a montagem do Comitê de Crise, onde são elaboradas as condutas de prevenção e de tomada de decisões na crise propriamente dita. O segundo módulo discute o case da TAM, o maior acidente aéreo da história da aviação nacional; cada etapa do acidente será analisada segundo os protocolos de gestão de crise. O terceiro e último módulo destaca a gestão de crise no mundo digital, com a amostra de iniciativas de prevenção adotadas e impostas por corporações multinacionais e suas subsidiárias brasileiras.
Municípios sustentáveis
Os municípios líderes do ranking do PMVA (Programa Município VerdeAzul), da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, receberam os seus prêmios esta semana. São José do Rio Preto foi a campeã no ranking geral totalizando 97,00 pontos, seguido de Bragança Paulista com 94,74 e Novo Horizonte (94,23). O PMVA tem o propósito de incentivar, apoiar e medir a agenda ambiental dos municípios paulistas.
“Plantando Água”
São José do Rio Preto, por meio do SeMAE (Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto), lançou o Programa “Plantando Água”. O objetivo principal do projeto é recuperar as nascentes e áreas de preservação permanente (APPs) dos mananciais que abastecem a cidade ao disponibilizar áreas para empresas que necessitam cumprir exigências dos Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental. A bacia é formada por seis córregos principais e nove afluentes. No total, foram identificadas 62 nascentes acima da captação da água para proteção e recuperação. Destas, 17 estão no perímetro urbano e 45 na zona rural.
Observando
São José dos Campos implantou o “Programa Observa” para controlar o uso e a ocupação do solo, tendo inovado no monitoramento por meio do uso de tecnologias como satélites, drones e softwares aliado à inteligência no combate ao crime ambiental. Desde 2019, foram registrados 745 alertas de supressão da cobertura vegetal, solo exposto, supressão de cobertura vegetal associada à nova edificação, entre outros.