A reportagem de O Imparcial traz nesta terça-feira (22) a notícia da morte do jornalista Barbosa da Silveira (1925-2022). O Plantão traz o episódio sobre o fato do dia em que ele passou de entrevistador para entrevistado.
ANIVERÁRIO DO PROGRAMA
Estudo desenvolvido na Escola de Comunicação Social da Unoeste, na disciplina de Radiojornalismo e que teve o caráter de homenagem em vida ao produtor e apresentador do programa “Os ouvintes querem ouvi-lo”, quando completou 35 anos em 2007.
ESTRATÉGIA ADOTADA
O radiodocumentário foi exibido na Rádio Comercial. O diretor da emissora Niton Mecoloti (1939-2018) elaborou a estratégia para que o orientador (o repórter que produz o Plantão) fosse entrevistado.
MOMENTO DE EMOÇÃO
Porém, quando o Barbosa da Silveira abriu o programa e anunciou a entrevista, o papel se inverteu. Primeiro houve uma explicação e daí foi ao ar o radiodocumentário. Depois, tomado pela emoção, respondeu as perguntas dos envolvidos no estudo.
LONGEVIDADE DO PROGRAMA
Foi estudo final da formação dos jornalistas Andréia Mori, Andreia Chaves, Bruno Zaupa e Selma Maciel. O objetivo foi documentar a longevidade do programa que em 16 de abril de 2007 completou 35 anos ininterruptos no ar.
PAULISTANO DO BRAZ
Também esteve em foco a carreira profissional de Barbosa da Silveira, o paulistano do bairro do Braz, onde nasceu em 27 de maio de 1925. Veio para Prudente para trabalhar na Fafi (Faculdade de Filosofia) que mais se tornou o campus da Unesp.
CIENTISTA SOCIAL E SOCIÓLOGO
Foi na própria Fafi que se formou cientista social e depois se tornou sociólogo pela então Instituição Toledo de Ensino, atual Centro Universitário Toledo. Conhecimentos que utilizou em sua longa carreira de jornalista.
A VOZ DO SERTÃO
Como radialista iniciou sua atuação em 1962 na PRI-5 A Voz do Sertão, atual Rádio Difusora. Como jornalista, começou no ano de 1963, em O Imparcial. Além de colunista social, também foi repórter.
MÚSICA E REVISOR
No rádio começou apresentando o programa musical Ponto de Encontro e o gerente era Carlos Alberto de Arruda Campos (que morreu em 1991). No jornal começou como revisor e o gerente era Geraldo Soller (1932-2015).
NA JORNADA DA VIDA
Não se fala de Barbosa da Silveira sem falar do fotográfico Luiz Saint’ Clair, seu principal colega de trabalho, com o qual fazia dupla nas coberturas; e da gerente administrativa de O Imparcial, Vânia Nilva Ferreira, sua “cuidadora”.
CIDADÃO PRUDENTINO
Dentre as várias homenagens, em 1996, Barbosa da Silveira recebeu o título de Cidadão Prudentino, por iniciativa do então vereador Wilson Portella Rodrigues, cuja relação de amizade foi mantida até os seus últimos dias.
LUTO OFICIAL
O prefeito Ed Thomas (sem partido) decretou luto oficial de três dias pela morte de Barbosa da Silveira, conforme publicação no Diário Oficial de Presidente Prudente ainda no dia de ontem.