Abrangendo mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas, o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, com elevadas taxas de mortalidade. Apesar disso, o uso de modernas tecnologias tem renovado as esperanças de quem sofre com a neoplasia. Fundado em 2001, o InCOP (Instituto do Câncer do Oeste Paulista) traz o que há de mais atual no tratamento de câncer. Referência em oncologia na cidade de Presidente Prudente e região, o instituto é parceiro do Oeste Saúde, e sempre teve como principal objetivo prestar um atendimento de excelência, baseado nas melhores evidências científicas.
No último ano, o InCOP passou por uma reestruturação coordenada por nomes de peso na área médica. De acordo com Giuliano Tosello, diretor e sócio do InCOP, a chegada de um novo consultor científico ajudou a trazer para o instituto tecnologias que não existiam na região. “Convidamos o Dr. Marcelo Cruz, que é oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, para ser nosso consultor científico. Trazendo conceitos dos grandes centros nacionais e internacionais, passamos por um tempo de várias mudanças, buscando sempre melhorar a assistência e deixá-la mais humanizada”, diz Giuliano.
Para Marcelo Cruz, o InCOP teve essa virada para se tornar o melhor centro de tratamento de câncer da região. “Além da qualidade de atendimento, estamos trazendo para Prudente e região o que a oncologia tem de melhor e mais recente, que chamamos de medicina de precisão, focando sempre no paciente, desde a prevenção até o tratamento”, diz Marcelo.
Além do espaço físico renovado, essa nova fase do instituto trouxe tecnologias inéditas na região. “Contratamos um software chamado Check-up Oncológico, que através de algoritmos e uma avaliação personalizada, aponta alguns exames de rastreamento que o paciente pode ou deve realizar para prevenir ou descobrir o câncer em estágio inicial”, afirma Giuliano.
O InCOP utiliza a oncogenética, área da medicina que atua na verificação e análise de mutações gênicas, para identificar pessoas portadoras de tumores raros ou que tenham risco aumentado de desenvolver câncer, muitas vezes em função da grande incidência da doença na família. Os pacientes realizam a coleta do material, que é enviado para análise num laboratório especializado em São Paulo.
O serviço de telemedicina também fica disponível para os pacientes do InCOP que precisam consultar especialistas de outras cidades, como Marcelo Cruz e Elisabeth Santana, oncogeneticista do Sírio Libanês.
De acordo com Alberto Yukio Yamabe, diretor e sócio-fundador do InCOP, a quimioterapia traz muitas complicações, e para amenizar os efeitos deste tratamento, o instituto disponibiliza uma equipe multiprofissional de diferentes especialidades. “Ao ser encaminhado para o instituto, o paciente passa por um psicólogo, um nutricionista e um dentista. Depois da avaliação dessa equipe multidisciplinar, dependendo das queixas, o paciente segue, ou não, o acompanhamento com esses profissionais”, diz Alberto.
As mucosites são lesões na cavidade oral que acometem pacientes submetidos ao tratamento antineoplásico, incluindo altas doses de quimioterapia e radioterapia na região de cabeça e pescoço. A laserterapia para mucosite é um tratamento realizado pelo dentista para acelerar o processo de cicatrização de feridas e diminuir o quadro de dor.
O InCOP também conta com uma estrutura completa para oferecer comodidade e
conforto aos pacientes em tratamento. “Nossas instalações contam com quatro consultórios, uma sala de telemedicina, um centro cirúrgico para pequenos procedimentos, duas recepções, sendo a superior para pacientes que fazem quimioterapia, e um centro de infusão, com dois quartos, para pacientes debilitados”, diz Alberto.
De acordo com Marcelo Cruz, atualmente o InCOP está consolidando as ferramentas de genômica com laboratórios parceiros. Além disso, os médicos participam de reuniões científicas semanais, abertas à comunidade médica. “Não só os médicos do InCOP, mas também cirurgiões de outras cidades e especialistas participam destes encontros, apresentando novidades na área oncológica. Também estamos iniciando um projeto de ação com um grupo de profissionais para trazer protocolos de pesquisa clínica para o instituto”, afirma Marcelo.
As sociedades médicas estão em alerta devido à diminuição do diagnóstico de câncer nos últimos meses por conta da pandemia de Covid-19. Temendo se contaminar com a doença, muitas pessoas estão deixando de lado as consultas de rotina, o que, na opinião de Giuliano, é um erro grave. “Infelizmente, esperamos um aumento muito grande de incidência de casos avançados de câncer, porque as pessoas estão com medo de procurar atendimento médico. Sabemos que o resultado final de não fazer um diagnóstico precoce de câncer são tratamentos mais complicados, com risco de morte”, diz Giuliano.
Segundo os especialistas, de uma forma geral, o câncer é assintomático na fase inicial, e é por este motivo que o diagnóstico precoce é essencial. No momento em que surgem os sintomas, a doença já está agravada. “O InCOP oferece um cuidado individualizado para o paciente e sua família, desde a prevenção, proporcionando o melhor tratamento disponível. Com o diagnóstico precoce, a medicina de precisão e uma equipe multidisciplinar, aumentamos as chances de cura e também o bem-estar dos pacientes”, diz Marcelo.
Construindo uma relação mútua de confiança e admiração, a Oeste Saúde firmou uma parceria sólida com o InCOP para oferecer aos seus beneficiários o melhor tratamento de câncer disponível na região. “Para nós é um orgulho muito grande que a Oeste Saúde tenha reconhecido o InCOP como parceiro ideal, vendo no nosso trabalho o potencial de atender com tecnologia e humanização”, diz Giuliano Tosello.
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