Inflação em itens básicos assusta brasileiros

EDITORIAL -

Data 05/09/2021
Horário 05:20

A cada ida ao supermercado e ao posto de combustíveis um susto. Em plena pandemia, os brasileiros nunca viram seu poder de consumo ficar cada vez mais escasso. Na boca da população, o que mais se tem ouvido é: onde isso tudo vai parar? Infelizmente, a forte inflação em itens básicos, como energia elétrica, combustível e, principalmente, os alimentos, segue em alta mês após mês. Na edição de ontem, O Imparcial mostrou o impacto deste cenário em mais um segmento: o dos restaurantes que têm como carro-chefe a marmita.

Muitas pessoas fazem suas refeições adquirindo as tradicionais “quentinhas”, ou seja, trata-se de um item indispensável para inúmeras famílias que, muitas vezes, na correria do cotidiano, não conseguem dedicar tempo na cozinha. Portanto, qualquer aumento no preço reflete sobremaneira no orçamento doméstico, já tão apertado com as restrições da pandemia.

Mas não só somente quem consome as marmitas é que sofre com a inflação. Quem produz as refeições também lamenta os prejuízos, visto que, para não assustar e perder sua clientela, acaba apertando a margem de lucro. Como lidar com as constantes altas no preço de alimentos tão básicos como arroz, feijão, carnes e frango, que não podem faltar nas refeições? Isso sem contar o preço cada vez mais salgado do óleo de soja e do gás de cozinha. Para quem trabalha fazendo a entrega das “quentinhas” outro impacto negativo também é das constantes altas no preço dos combustíveis.

Mais uma vez, o brasileiro, já tão acostumado a fazer “malabarismo” para equilibrar as despesas, se vê acuado diante de tantas altas. Infelizmente, estes aumentos são praticados em itens indispensáveis, que são básicos para a sobrevivência das pessoas. Se não bastasse tanta preocupação com nosso inimigo invisível – o novo coronavírus -, a população precisa se esquivar de outra velha conhecida – a inflação – que voltou a dar as caras com força total. Oremos!

 

 

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