A implantação de uma rotatória na Avenida Alberto Bonfiglioli, em Presidente Prudente, está incomodando os moradores e comerciantes das adjacências. O dispositivo é localizado próximo ao Jardim Tropical e dá acesso à Rua Marieta Tenório. As reclamações abordam a interferência da obra no trânsito da via, bem como a sinalização do local, que possui tráfego intenso de veículos e aumenta os riscos de acidentes.
Sobre os questionamentos, a Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública), por meio da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), esclarece que a rotatória ainda está em obras. Informa que, para a conclusão, ainda restam ser feitas algumas mudanças na infraestrutura viária do local, adequação das calçadas e do canteiro central e reforço da sinalização da Avenida Alberto Bonfiglioli e nas ruas adjacentes.
A pasta pontua que as obras têm o objetivo de beneficiar tanto os pedestres, quanto os motoristas que trafegam pela via. “Durante o período de obras, a Semav pede a compreensão dos motoristas e alerta para que dirijam com cautela no trecho em questão”, solicita.
Insatisfação
A rotatória não agradou o aposentado Natal Bezerra, 71 anos, que reside no Jardim Itaipu e passa pelo referido ponto da avenida todos os dias. Para ele, a obra dificultou a passagem dos veículos, principalmente no sentido centro-bairro, pois “a rotatória está ocupando um grande espaço da avenida”. “Aí não passa um caminhão e um carro ao mesmo tempo, um acaba ‘esmagado’. Sem contar que pode ocorrer um acidente maior, pois os motoristas não respeitam a sinalização no chão, que dá preferência para quem está na rotatória”, pontua.
A sinalização também é algo que incomoda o borracheiro Odilon Vicente de Oliveira, 47 anos, que se preocupa com a sua borracharia, situada na esquina em frente à obra. Conta que a sinalização do chão “já está com a pintura fraca” e os motoristas acabam não parando antes da rotatória. Assim, ele acredita que é preciso a instalação de um obstáculo, além de reforçar a sinalização já existente. “Se alguém perder o controle nesse ponto vai acabar parando na minha borracharia. Fizeram a mureta da ciclovia esses dias e já está toda quebrada, de tanta gente que acaba batendo”, expõe.
A preocupação do pedreiro Roberto Carlos de Oliveira, 48 anos, é com a segurança da família, pois mora em frente à avenida, bem próximo à rotatória. Relata que a obra estreitou ainda mais a via, onde os carros passam em alta velocidade e aumenta o risco de acidentes. “Não podemos nem ficar sentados em frente de casa, junto da família em um momento de lazer, porque podemos ser atingidos, caso alguém perca o controle. É perigoso até atravessar aqui”, relata.