Neste ano de 2024, o Advento tem início no dia 1º de dezembro. Este é um período importante no calendário litúrgico, marcado por expectativa e preparação para a comemoração do nascimento de Jesus Cristo.
Segundo o pároco da Paróquia Sagrada Família de Presidente Epitácio, Rodrigo Gomes, o tempo do Advento é um tempo de espera por Aquele que há vir. “É um tempo de esperança, onde a espera pela vinda do Menino Jesus acontece a todos aqueles que realmente vivem a fé cristã”.
O Advento, palavra que significa “chegada”, é um período importante para os cristãos católicos. Ele marca as quatro semanas que antecedem o Natal. “Nessas quatro semanas, a Igreja se reveste de esperança, nós vemos nas comunidades o presépio que no faz relembrar exatamente as circunstâncias do nascimento de Jesus Cristo, nosso salvador”.
De acordo com o padre Rodrigo, dentro das celebrações litúrgicas, a Igreja se reveste de roxo, cor que no Advento não significa penitência, mas um recolhimento, uma purificação da vida pela justiça e pela verdade, preparando os caminhos do Senhor. Também nas celebrações não é entoado o Glória (hino de louvor) durante o Advento. Ele volta a ser cantado na missa do dia 24 de dezembro (antigamente chamada de missa do galo).
O padre explicou ainda que as leituras durante esse período são para “nos encorajar”. “Neste período usamos os profetas Isaias, João Batista, temos Jeremias, que vêm exatamente nos trazer este contexto de prepararmos os caminhos de Jesus, prepararmos os caminhos do Salvador”.
O padre Rodrigo ressalta que cada um de nós temos que também nos preparar para a vinda do menino Jesus. “Preparar nosso lar para ser a real manjedoura do Senhor em nossos tempos - não apenas enfeitando a casa, mas de fato tendo um lar acolhedor, um lar do diálogo, do respeito, da harmonia, onde Jesus se sinta bem em estar. Cada vez que fizermos isso, estamos realizando o nascimento”.
O padre finaliza: “Natal não é um dia, Natal é uma pessoa, Natal é uma atitude e é por isso que precisamos ter o Natal em todos os momentos da nossa história. Quem dera o Natal não fosse apenas uma data, fosse exatamente um compromisso de termos mais solidariedade, mais fraternidade, mais zelo uns com os outros”.
