A Polícia Militar prendeu um homem de 63 anos, acusado de assediar uma menina de 8 anos. O crime ocorreu no sábado, em Flórida Paulista.
De acordo com a corporação militar, a mãe da criança acionou a equipe e solicitou que fosse ao imóvel, na Avenida Vereador Augusto Roque. Conforme a polícia, ela relatou que a filha havia sido vítima de assédio sexual.
A denunciante contou que pediu para a menina ir até a casa do homem para pegar alguns limões. Quando retornou, a criança disse que o idoso a forçou a sentar no sofá. Em seguida, a teria beijado e passado a mão em suas partes íntimas.
A ocorrência foi confirmada pela criança na presença do Conselho Tutelar.
Diante dos fatos, os policiais iniciaram patrulhamento para localizar o acusado. Ao ser abordado, recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.
O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos ao delegado.
Após ciência dos fatos, o homem teve a prisão ratificada e permanece à disposição da Justiça, na Cadeia Pública de Adamantina.
SUSPEITO NEGA
A ACUSAÇÃO
Em entrevista a O Imparcial, o delegado Hilton Testi Renz disse que o acusado afirmou que a menina foi ao imóvel buscar limões e que ela queria passear com o cachorro – mas, com medo de o animal derrubar a criança, não permitiu.
“Ele nega [a acusação de assédio] e diz que não chamou a vítima para entrar na casa, nem mesmo passou a mão em suas partes íntimas”, afirma o delegado.
O homem foi autuado e encaminhado para a Cadeia Pública de Adamantina, onde aguarda a finalização do inquérito policial. A Polícia Civil procura testemunhas que possam ter presenciado o crime ou que tenham percebido alguma situação suspeita.
“Se [o assédio sexual] aconteceu dentro da casa, ninguém viu. Geralmente, esse tipo de crime ocorre sempre às escondidas”, considera Renz.
Não existe acusações anteriores contra o idoso, ou histórico criminal, segundo o delegado. Como não houve conjunção carnal, não foi requisitado exame de corpo de delito. A partir de agora, a polícia tem o prazo de 10 dias para relatar o inquérito e encaminhar para que o Poder Judiciário tome as devidas providências.