Não há limite de idade para o conhecimento. Aliás, o passar dos anos agrega sabedoria, vivência, muitos aprendizados que não se conquistam nos bancos da faculdade. Portanto, enveredar pela graduação após os 60 anos pode parecer sacrificante à primeira vista – mas, na verdade, traz inúmeras vantagens. Não só para quem vai encarar esse novo desafio na terceira idade, mas para todos os demais alunos e colegas de turma, que, com certeza, terão em quem se inspirar.
Na edição de hoje, O Imparcial compartilha a história de dois prudentinos que não se deixam abalar pela idade, e se dedicam à oportunidade de estudar. Um deles é Firmino Ferreira da Silva, cujo currículo já constam ofícios como professor, músico, maestro, instrumentista, cantor gospel, escritor e radialista, e, apesar de todo conhecimento na área cultural, agora, aos 74 anos, apostou nos estudos do meio jurídico: ele está cursando Direito.
Com um sorriso estampado no rosto, Firmino diz se sentir tão jovem como seus colegas de turma, afinal, o peso da idade reflete muito mais o estado de espírito do que a data que consta na certidão de nascimento. E é com este pensamento que, apesar dos cabelos brancos, Claudinei Teles Clemente, 70 anos, decidiu que era o momento para cursar novamente o ensino superior. O prudentino, já graduado em Ciências Contábeis, é aluno do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
O interessante é que ele optou por estudar e se aprofundar, justamente, em uma área considerada, por muitos, como celeiro de jovens. Ledo engano. Claudinei está aí para provar que não existe limite de idade nem tão pouco limitação de área para quem quer obter conhecimento. Afinal, como ele mesmo diz: “aquele que não evolui, morre”.