A Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente estuda o projeto técnico apresentado ao DRS-11 (Departamento Regional de Saúde) para firmar convênio com a Fundação do Hospital Regional do Câncer para conseguir realizar transplantes de medula óssea. Conforme a unidade hospitalar, o plano de trabalho já foi apresentado e está sob análise do órgão estadual, de modo que agora são analisadas as determinações e exigências para que a santa casa possa se adaptar aos requisitos para conseguir firmar o convênio.
Santa casa de Prudente estuda exigências para se adequar e conseguir convênio
Existe uma série de documentos que o hospital precisa ter para conseguir o convênio, entre eles, AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), laudo da Vigilância Sanitária e certidão negativa de débito. O Departamento Regional de Saúde, no entanto, esclarece que é um órgão regulatório e que as determinações vêm do SUS (Sistema Único de Saúde) e que o projeto está sob análise, em fase de negociação.
Segundo a Assessoria de Imprensa da santa casa, a instituição busca o credenciamento junto ao Ministério da Saúde para a realização do procedimento de transplante de medula e uma comissão foi criada para o planejamento e estudos do assunto. Um encontro realizado contou com a participação de procuradores, promotores, juízes, representantes da sociedade civil e médicos.
O objetivo foi avançar com o planejamento para a implantação do transplante de medula no oeste paulista, já que Prudente e região necessitam deste tipo de atendimento, segundo o presidente do Banco de Olhos, Irineu Sesti. Isso porque, atualmente, quem precisa passar pelo procedimento é obrigado a se deslocar para Jaú, Barretos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Sobre o plano de trabalho em análise no DRS-11, como há vários aspectos para serem analisados, foi criada uma comissão com representantes da instituição, Fundação Regional do Hospital do Câncer, Banco de Olhos e médicos do corpo clínico da santa casa. A primeira reunião foi realizada no intuito de buscar esse serviço que não existe na região, de preferência com o atendimento pelo SUS e também para convênios, de acordo com o diretor técnico da santa casa, cardiologista Carlos Eduardo Bosso.