Na madrugada de hoje, a Polícia Militar prendeu um homem e recolheu duas máscaras de proteção facial que haviam sido mergulhadas em veneno de matar insetos. A ocorrência foi no Jardim Santa Eliza, em Presidente Prudente, residência da ex-mulher do acusado.
Conforme a Polícia Militar, foi irradiado via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) sobre um desentendimento entre casal na Rua João Miguel Amaral. No endereço, a vítima, 44 anos, relatou que seu imóvel havia sido invadido e danificado pelo ex-marido, 55 anos. Segundo ela, o indivíduo a teria xingado, ameaçado e agredido.
A favor da vítima há medida protetiva de afastamento, a qual foi descumprida pelo ex-marido.
Enquanto vistoriava a residência para relacionar os danos, a mulher mostrou, sobre a pia, duas máscaras. Ao lado, havia um frasco de veneno. De acordo com a polícia, aparentemente as máscaras estavam “embebidas” no líquido.
Após o atendimento, os militares saíram e deram uma volta no quarteirão. Na sequência, depararam-se com o acusado em um carro parado em frente à casa da vítima. Durante o procedimento de revista, nada de ilícito foi encontrado.
No boletim de ocorrência, a Polícia Militar relata que o homem negou ter estado no endereço momentos antes, bem como agressões, ameaças e xingamentos. Disse ainda não ter jogado veneno nas máscaras da vítima. Porém, recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil.
Na unidade, o homem afirmou estar com sintomas de Covid-19 e foi levado à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Jardim Guanabara. De acordo com a polícia, ele foi atendido e a médica plantonista disse que o indivíduo não apresentava sintomas da doença e nem de gripe. Ele ainda recusou exame de raio-x.
De volta à delegacia, em um primeiro momento, o acusado se manteve calado. Contudo, com a chegada do advogado, o homem novamente negou as acusações.
Quanto ao descumprimento de medida protetiva, disse que, apesar de ter conhecimento da ordem de afastamento, continua se relacionando com a vítima e frequentando a casa dela, com o consentimento da mulher.
Diante dos fatos e provas apresentadas, a Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante, sem arbitrar fiança.